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Airbnb limita aluguéis de apartamentos em Londres

Política pretende evitar que os aluguéis turísticos agravem a crise de habitação na capital britânica

Airbnb: medida será válida a partir da primavera de 2017 (Getty Images)

Airbnb: medida será válida a partir da primavera de 2017 (Getty Images)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 13h54.

Londres - A plataforma de alojamentos Airbnb anunciou nesta quinta-feira que limitará para 90 dias por ano os aluguéis de apartamentos em Londres que não contam com licença específica para colocá-los no mercado durante mais tempo.

A partir da primavera de 2017, a companhia começará a aplicar uma política que pretende evitar que os aluguéis turísticos agravem a crise de habitação na capital britânica, ao atingir o mercado dos aluguéis a longo prazo.

"Queremos ser bons parceiros de Londres, continuar liderando nossa indústria e assegurar que o setor de imóveis compartilhados cresce de uma forma responsável e sustentável", afirmou a empresa em comunicado.

Os proprietários que alugam seus apartamentos por mais de 90 dias por ano na capital britânica já devem pedir uma permissão especial, apesar de até agora a firma americana não contar com os mecanismos para obrigar o cumprimento desse limite.

O anúncio ocorre um mês depois que a Prefeitura de Londres convidou responsáveis do Airbnb para uma reunião a fim de abordar a legislação sobre aluguéis de curto prazo.

O trabalhista Tom Copley, porta-voz do consistório, deu as boas-vindas ao anúncio. "Falamos com Airbnb e nos escutaram", celebrou.

"Sabemos que há proprietários profissionais que abusaram dos sites de aluguéis para poucos dias", disse Copley, para quem alguns desses proprietários "transformaram suas casas em hotéis sem licença".

"É fantástico que o Airbnb tenha respondido a nossas preocupações. Este passo deveria ajudar a assegurar que Londres aproveita os lucros econômicos do turismo criados pela Airbnb sem pôr pressão sobre nosso parque de imóveis", afirmou.

Segundo seus últimos números, o Airbnb registrou um aumento de 85% de usuários no Reino Unido entre junho e agosto, até 1,6 milhão de hóspedes, comparado com 860 mil durante o mesmo período do ano anterior.

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