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Apresentado por BANCO DA AMAZÔNIA

Do pequeno agricultor a líder em agrofloresta: a virada de Alberto Oppata

A trajetória do produtor paraense mostra como o crédito sustentável do Banco da Amazônia fortalece famílias e preserva a floresta

Alberto Oppata, produtor rural de Tomé-Açu (PA), recebeu apoio do Banco da Amazônia para fortalecer e expandir seu negócio. (Banco da Amazônia/Divulgação)

Alberto Oppata, produtor rural de Tomé-Açu (PA), recebeu apoio do Banco da Amazônia para fortalecer e expandir seu negócio. (Banco da Amazônia/Divulgação)

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Publicado em 17 de novembro de 2025 às 14h07.

Última atualização em 17 de novembro de 2025 às 14h07.

Aos 70 anos, o produtor rural Alberto Oppata, quarta geração de uma família de agricultores, viu sua trajetória se transformar junto com o solo que cultiva há mais de duas décadas em Tomé-Açu, no nordeste do Pará. De pequeno produtor a integrante de uma cooperativa com 170 associados, ele é exemplo de como o crédito sustentável pode mudar a dinâmica da produção agrícola na Amazônia.

“Passei de pequeno produtor, com faturamento baixo, a agricultor familiar com renda acima de R$ 500 mil. Esse tipo de financiamento é muito importante para nós, agricultores da Amazônia”, conta Oppata, que mantém 60 hectares de sistema agroflorestal com cacau, açaí, cupuaçu e pimenta-do-reino.

A expansão foi possível graças ao apoio técnico e ao financiamento do Banco da Amazônia, por meio de programas como o Pronampe e o FNO Amazônia Empresarial Verde, voltados a empreendimentos de impacto positivo.

Crédito que recompensa quem preserva

Segundo Samara Farias, gerente executiva de Sustentabilidade do Banco da Amazônia, o banco oferece condições especiais de crédito para projetos com impacto socioambiental comprovado — juros reduzidos e prazos ampliados variam conforme o grau de sustentabilidade da iniciativa.

“Projetos que promovem energia renovável, agropecuária de baixo carbono ou recuperação de áreas degradadas recebem incentivos proporcionais ao impacto gerado”, explica.

Essas condições incluem redução nas taxas de juros por meio dos chamados Fatores de Programa (FP), que ajustam as condições financeiras conforme o nível de sustentabilidade. Linhas como o FNO Empresarial Verde oferecem até 12 anos de prazo e quatro anos de carência, enquanto o FNO Rural Verde pode chegar a 15 anos de prazo e cinco de carência — tempo necessário para que o produtor colha os frutos ambientais e econômicos de suas atividades.

Responsabilidade climática no centro da estratégia

Toda a atuação do Banco da Amazônia é guiada pela Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC), que determina que apenas projetos alinhados a práticas responsáveis recebem financiamento.

“Apenas projetos alinhados a práticas responsáveis recebem financiamento”, reforça Farias.

As linhas verdes também se conectam a políticas públicas e compromissos internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Plano de Transformação Ecológica.

Em 2024, o banco aplicou R$ 13,6 bilhões em crédito com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), dos quais R$ 7,7 bilhões foram destinados a linhas verdes. Só no primeiro trimestre de 2025, R$ 1,7 bilhão já havia sido direcionado a financiamentos sustentáveis.

A meta, segundo a executiva, é ampliar progressivamente a participação do crédito verde no total de financiamentos, com foco em bioeconomia, transição energética e agricultura de baixo carbono.

Crédito com orientação e impacto real

Além do financiamento, o banco oferece apoio técnico aos empreendedores por meio de prestadores de assistência credenciados, que auxiliam na formatação técnica e financeira dos projetos — serviço que pode ser custeado dentro do próprio crédito.

Para Oppata, esse acompanhamento faz toda a diferença: “O crédito dá combustível para crescer de forma sustentável. A cooperativa orienta o plantio, e o banco dá o suporte para investir”, afirma.

Neste ano, o Banco da Amazônia firmou acordo com o Ministério do Meio Ambiente para fortalecer a sociobioeconomia e ampliar o crédito a comunidades tradicionais e agricultores familiares. O objetivo é expandir o acesso ao crédito e à inovação, apoiando cadeias produtivas da sociobiodiversidade e promovendo inclusão social e geração de renda sustentável.

De sua propriedade, Oppata acompanha de perto essa transformação. “Hoje temos produtos que chegam a São Paulo, Brasília, Japão e França. Tudo começou com crédito e orientação”, resume o agricultor.

Com presença em todos os estados da região Norte, o Banco da Amazônia consolida-se como um dos maiores operadores de crédito voltado ao desenvolvimento sustentável, fortalecendo atividades que conciliam produção e conservação — e mostrando que, na Amazônia, a floresta em pé também é sinônimo de prosperidade.

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