Negócios

Agora é a vez do Bradesco e Itaú reduzirem as taxas cobradas

Novas taxas de juros e limites passam a vigorar a partir de segunda-feira, 23 de abril

Além de reduzir taxas, Bradesco ampliou o limite de crédito em mais  R$ 15 bilhões (Exame/Germano Lüders)

Além de reduzir taxas, Bradesco ampliou o limite de crédito em mais R$ 15 bilhões (Exame/Germano Lüders)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 18 de abril de 2012 às 13h19.

São Paulo – Depois da Caixa, BB, Santander e HSBC, agora foi a vez do Bradesco e Itaú reduzirem a taxa de juros de diferentes modalidades de crédito e financiamentos para pessoas físicas e jurídicas. Todos os clientes com conta corrente de ambos os bancos pagarão menos por serviços de financiamento de veículos e no crédito consignado INSS. As novas taxas passam a valer a partir de segunda-feira, dia 23 de abril.

No Bradesco, haverá redução de taxas para pessoa física nas linhas de financiamento de veículos, de 1,35% para 0,97% ao mês, crédito pessoal, de 2,66% para o mínimo de 1,97% ao mês e CDC Bens, de 3,54% para a partir de 2,97% ao mês.

Já o Itaú optou por lançar o MaxiConta Portabilidade Salário voltado a clientes que já recebem seu salário em conta corrente do banco, um pacote que traz redução de juros para os clientes de até 47%, com taxa mínima do cheque especial (LIS), que será reduzida para 1,95% ao mês. No cartão de crédito, o rotativo passará a ter taxas mínimas a partir de 3,85% ao mês.

O pacote vale também para pessoas que transferirem sua conta salário para o Itaú. Para os clientes que aderirem ao pacote e usarem mais de 50% do limite do cheque especial ou do rotativo do cartão de crédito por três meses consecutivos, o banco oferecerá parcelamento do saldo com taxa a partir de 4% ao mês, em até 24 meses.

Outros serviços

Também haverá reduções também nas operações de crédito consignado ao aposentado do INSS, de 1,32% para a partir de 0,90% ao mês no Bradesco. Já nos empréstimos consignados para beneficiários do INSS no Itaú, a taxa mínima foi reduzida para 0,89%, e a máxima, para 2,20% ao mês.

No Itaú, a taxa mínima para financiamento de veículos terá redução de 8%. A nova taxa mínima será de 0,99% ao mês e será válida para clientes correntistas há mais de um ano, em operações com 50% de entrada e parcelamento em até 24 meses.


Os cartões de crédito emitidos pelo Bradesco em parceria com as grandes redes varejistas terão taxas para parcelamento com juros a partir de 2,49% ao mês, com prazo de até 24 meses.

Pequenas empresas e montadoras

O banco também ampliou o limite de crédito em mais 15 bilhões de reais - 9 bilhões de reais para pessoas físicas e 5 bilhões de reais para pessoas jurídicas. Para as micros e pequenas empresas, o Bradesco criou uma linha de crédito de 1 bilhão de reais para capital de giro e CDC para aquisição de máquinas e equipamentos. A taxa para essa linha será de 2,90% ao mês, comparada à taxa anterior de 5,56%.

No Itaú haverá reduções nas taxas mínimas de diversas linhas de crédito. No cheque especial (LIS), os juros cairão 66% e passam a ser de a partir de 1,95% ao mês. No capital de giro, os juros serão a partir de 1,14% ao mês, em desconto de duplicatas e cheques, a partir de 1,29% ao mês. E, na antecipação de recebíveis de cartões, a taxa mínima passa a ser de 1,05% ao mês. Hoje o volume de crédito disponível para este segmento é superior a 70 bilhões de reais.

O Bradesco disponibiliza ainda mais 6 bilhões de reais de limite de crédito à disposição dos bancos ligados às montadoras de veículos. Esse volume de financiamento é adicional às linhas normais para compra de automóveis já concedidas pelo banco, que possui uma carteira de mais de 2,4 milhões de veículos financiados.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilBradescoCaixaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinanças

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores