Negócios

Agências Omnicom e Publicis cancelam fusão de US$35 bi

Proposta foi cancelada após dificuldades para se formar a maior agência publicitária do mundo


	Sede da Publicis em Paris: acordo começou a enfraquecer depois que o presidente-executivo da Omnicom, John Wren, expressou dúvidas sobre o negócio
 (Bloomberg)

Sede da Publicis em Paris: acordo começou a enfraquecer depois que o presidente-executivo da Omnicom, John Wren, expressou dúvidas sobre o negócio (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 22h39.

Londres/Nova York - A proposta de fusão de 35 bilhões de dólares entre a norte-americana Omnicom e a francesa Publicis foi cancelada, após dificuldades para se formar a maior agência publicitária do mundo.

Apresentada em julho do ano passado como uma fusão entre iguais, o acordo começou a enfraquecer depois que o presidente-executivo da Omnicom, John Wren, expressou dúvidas sobre o negócio, citando complicações fiscais, durante uma teleconferência de resultados em abril.

"Os desafios que ainda precisam ser vencidos, além da marcha lenta do progresso, criaram um nível de incerteza que não interessa a nenhum dos grupos e seus funcionários, clientes e acionistas", disseram Wren e o presidente-executivo da Publicis, Maurice Levy, em comunicado conjunto.

"Decidimos conjuntamente seguir caminhos independentes. Permanecemos como competidores, mas mantemos um grande respeito um pelo outro".

O acordo foi cancelado devido a uma série de revezes incluindo a falta de acordo sobre quem seria o diretor financeiro responsável por implementar o acordo, disse uma fonte próxima à Publicis.

As companhias não terão de pagar taxas de cancelamento de contrato.

Acompanhe tudo sobre:Agências de publicidadeEmpresas americanasFusões e AquisiçõesOmnicomPublicidadePublicis

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira