Negócios

AES deixa de pagar parcela de dívida ao BNDES

A empresa de energia AES Corporation confirmou o não pagamento de 330 milhões de dólares ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A parcela faz parte da compra que a AES Transgás Empreendimentos fez para a compra da Eletropaulo. A empresa alegou falta de liquidez temporária para não pagar a dívida. Essa é […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A empresa de energia AES Corporation confirmou o não pagamento de 330 milhões de dólares ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A parcela faz parte da compra que a AES Transgás Empreendimentos fez para a compra da Eletropaulo. A empresa alegou falta de liquidez temporária para não pagar a dívida. Essa é a segunda vez que a AES não honra dívidas com o BNDES. Em janeiro, a AES Elpa já tinha deixado de pagar US$ 85 milhões ao banco.

A AES Transgás já havia dito que queria adiar o pagamento ao BNDES, além dos 6 milhões de dólares que deve aos acionistas minoritários. O pedido foi recusado pelo banco estatal. A AES Elpa e a AES Transgás devem ao BNDES mais de 1,2 bilhão de dólares _dinheiro usado para financiar a aquisição das ações ordinárias preferenciais da Eletropaulo de 1998 a 2000. A Eletropaulo é a maior distribuidora de energia elétrica da América Latina.

A empresa, com sede em Arlington (EUA), quer que o governo brasileiro reestruture a dívida, alegando que a Eletropaulo não está gerando caixa suficiente para pagar o financiamento depois da desvalorização do real.

A AES afirmou em nota que, caso o BNDES venha a executar a dívida, outros credores terão o direito de reivindicar o pagamento de mais 228 milhões de dólares de um financiamento adicional obtido pela distribuidora. A nota da empresa não menciona a identidade destes credores.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Como um parque do interior de SP vai faturar R$ 650 milhões

Ele transformou um ônibus num restaurante que passeia pelo centro de SP

Ela transformou a comida 'natureba' da família e hoje fatura R$ 18 milhões

CEO da Uber prevê fim dos motoristas de app: 'serão substituídos em até 10 anos'