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Aeroporto de Brasília mira voos internacionais

Aeroporto anunciou voo direto para Buenos Aires e quer ter pelo menos mais três novas rotas internacionais em 2014

Aeroporto Internacional de Brasília: segundo a Inframérica, concessionária do aeroporto, atualmente decolam de Brasília quatro voos diretos e regulares para o exterior (Ana Araújo/VEJA)

Aeroporto Internacional de Brasília: segundo a Inframérica, concessionária do aeroporto, atualmente decolam de Brasília quatro voos diretos e regulares para o exterior (Ana Araújo/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 18h44.

Brasília - Maior hub doméstico de passageiros, o aeroporto de Brasília anuncia nesta quinta-feira, juntamente com a Aerolíneas Argentinas, voo direto da capital federal para Buenos Aires e quer ter pelo menos mais três novas rotas internacionais em 2014, disse à Reuters diretor do Consórcio Inframérica.

Segundo a Inframérica, concessionária do aeroporto, atualmente decolam de Brasília quatro voos diretos e regulares para o exterior: Miami, Atlanta, Lisboa e Panamá. A partir de agosto, a Austral, subsidiária da Aerolíneas Argentinas, inicia a rota Brasília-Buenos Aires.

Segundo o diretor comercial da Inframérica, Daniel Ketchbachian, há conversas em andamento com a Air France e a expectativa é de que a empresa inicie em abril de 2014 uma rota direta para Paris.

"Estamos negociando com várias empresas", disse o executivo, em entrevista por telefone.

Além dessa rota, Ketchbachian disse que a previsão conservadora para 2014 é atrair mais duas rotas diretas, uma para a América Central e a outra para os Estados Unidos, possivelmente para Nova York.

No plano de se transformar em um hub internacional - competindo com os aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) - Brasília teria a seu lado o fato de ser o maior hub doméstico.

"Temos 16 milhões de passageiros por ano, dos quais 43 por cento para conexões", disse.

O diretor da inframérica disse que, para atrair um voo internacional, é importante também a alimentação da rede doméstica.

"Os passageiros do Norte do país, por exemplo, não precisariam ir a São Paulo antes de voar aos Estados unidos ou Europa", disse.

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