Aerolíneas Argentinas: a medida se soma ao cancelamento do último voo programado, que tinha data para 12 de agosto (Nelson Almeida/AFP)
EFE
Publicado em 9 de agosto de 2017 às 18h19.
Buenos Aires - A estatal Aerolíneas Argentinas suspendeu nesta quarta-feira a venda de passagens a Caracas até que "a segurança esteja garantida", confirmaram à Agência Efe fontes da empresa, que se soma a outras companhias aéreas que deixaram de voar ao país caribenho.
Porta-vozes da Aerolíneas, a única companhia da Argentina que oferece voos diretos à Venezuela, disseram que não se sabe quando voltarão a vender passagens, mas asseguraram que avaliarão a situação semana a semana porque "se trata de um mercado muito importante".
Esta medida se soma ao cancelamento do último voo programado, que tinha data para 12 de agosto.
Na semana passada, a Aerolíneas Argentinas já tinha cancelado um voo, em 5 de agosto.
Nessa ocasião, a empresa expressou em um comunicado que fez seus "melhores esforços para poder manter este serviço a Caracas, mas a situação pontual nestes dias é complexa e nossa principal preocupação é a segurança".
A aguda crise econômica e política da Venezuela, com protestos diários e uma inflação que disparou acima de 500% anual, afetou as conexões aéreas e restringiu as opções de viagem para entrar e sair do país.
Outras linhas aéreas que cancelaram suas rotas para o país são United, Air Canada, Lufthansa, Alitalia, Latam, Tiara Air, Gol, Delta, Avianca e Aeroméxico.