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Aérea Virgin Atlantic deixa o Brasil sem nunca ter realizado um voo

Companhia aérea britânica havia recebido o aval da Anac para iniciar sua operação no Brasil em fevereiro de 2020

Virgin Atlantic: companhias aéreas estão entre os segmentos mais afetados pelo coronavírus (Steve Parsons/Getty Images)

Virgin Atlantic: companhias aéreas estão entre os segmentos mais afetados pelo coronavírus (Steve Parsons/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de maio de 2020 às 07h24.

Última atualização em 28 de maio de 2020 às 14h33.

A aérea britânica Virgin Atlantic, do bilionário Richard Branson vai encerrar os contratos de trabalho da equipe brasileira nesta sexta-feira. A decisão foi informada aos colaboradores restantes na semana passada, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Procurada, a Virgin Atlantic confirmou que cancelou os planos de atuar no Brasil sem nunca ter saído do chão. Depois de um ano de planejamento, a companhia havia recebido o aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para sua operação em fevereiro de 2020.

As companhias aéreas estão entre os segmentos mais afetados pela pandemia de coronavírus. A Virgin, que vinha traçando planos de expansão até recentemente, agora luta pela sobrevivência no Reino Unido, onde demitiu mais de 3 mil funcionários. Ela não é a única aérea em dificuldades. No Brasil, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prepara um pacote de ajuda ao setor. A Latam pediu recuperação judicial nos EUA.

Inicialmente, o primeiro voo da Virgin entre São Paulo e Londres estava programado para acontecer na segunda quinzena de março. Com a covid-19, a Virgin havia adiado o início dos voos para outubro até resolver cancelar a operação.

Saída

Segundo fontes, a crise transformou os planos da marca no País - que incluíam também uma empresa de pacotes turísticos - em pó. Procurada, a Virgin disse, em nota: "Em reposta à rápida aceleração e severo impacto da covid-19, (...) tomamos a difícil divisão de reverter nosso serviço entre Londres Heathrow e São Paulo, que estava marcada para 6 de outubro."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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