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Adultos com diabetes quadruplicaram desde 1980, diz OMS

Na última década o índice do diabetes aumentou mais nos países de médio e baixo rendimento do que nos países ricos


	Diabetes: na última década o índice do diabetes aumentou mais nos países de médio e baixo rendimento do que nos países ricos
 (John Moore/Getty Images)

Diabetes: na última década o índice do diabetes aumentou mais nos países de médio e baixo rendimento do que nos países ricos (John Moore/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 08h43.

Genebra - Cerca de 422 milhões de adultos em todo o mundo viviam com diabetes em 2014, quatro vezes mais do que em 1980, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS) em relatório divulgado para marcar o Dia Mundial da Saúde.

No mesmo período, de acordo com o relatório, o índice do diabetes quase duplicou, de 4,7% para 8,5% da população adulta, o que reflete um aumento dos fatores de risco associados, como o excesso de peso e a obesidade.

"O diabetes está aumentando. Já não é uma doença de países predominantemente ricos e a prevalência cresce constantemente em toda parte, principalmente nos países de rendimento médio", escreve a diretora-geral da OMS no prefácio do relatório.

Segundo os dados disponíveis no documento, na última década o índice do diabetes aumentou mais nos países de médio e baixo rendimento do que nos países ricos. Mais de 80% das mortes ocorrem em países de baixo e médio rendimento.

A OMS estima que em 2030 o diabetes seja a sétima maior causa de morte. Em 2012, a doença provocou 1,5 milhão de mortes.

O diabetes é uma doença crônica e grave que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando o corpo não consegue usar eficazmente a insulina que produz (diabetes tipo 2).

Trata-se de um "importante problema de saúde pública", uma das quatro doenças não transmissíveis definidas como prioritárias pelos líderes mundiais.

Entre as complicações associadas ao diabetes estão o ataque cardíaco, o acidente vascular cerebral, a falência renal, a amputação de pernas, a perda de visão e os danos neurológicos.

A prevenção, lembra a organização, passa por políticas que abranjam toda a população e que contribuam para a melhoria da saúde, como fazer exercício regular, ter alimentação saudável, evitar fumar e controlar a tensão arterial e as gorduras no sangue.

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