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Adidas não enfrenta pressão para vender Reebok, diz diretor

"Eu nunca tive uma conversa onde alguém tenha feito pressão sobre qualquer coisa", disse Robin Stalker


	Adidas: Stalker disse ao FT que teve "boas discussões" com a Southeastern Asset Management
 (Xiaming/Wikimedia Commons)

Adidas: Stalker disse ao FT que teve "boas discussões" com a Southeastern Asset Management (Xiaming/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 10h28.

Frankfurt - A Adidas não está enfrentando pressão de acionistas ativistas para se desfazer de mais ativos, como a marca Reebok, disse o diretor financeiro da fabricante alemã de artigos esportivos, Robin Stalker, ao Financial Times.

"Eu nunca tive uma conversa onde alguém tenha feito pressão sobre qualquer coisa", disse Stalker em uma entrevista publicada nesta teça-feira.

Uma pessoa familiarizada com o tema disse à Reuters mais cedo neste mês que o magnata egípcio Nassef Sawiris firmou uma parceria com o investidor norte-americano Mason Hawkins e seus colegas da gestora Southeastern Management para levar mudanças a companhias nas quais investem, com a Adidas no topo da lista.

Além disso, o homem mais rico da Bélgica, Albert Frere, adquiriu uma fatia de 3 por cento na Adidas mais cedo neste ano.

Stalker disse ao FT que teve "boas discussões" com a Southeastern Asset Management e com a holding GBL de Frere, mas que ainda não falou com Sawiris.

"O que tem sido de interesse de todos é o que nós dissemos, estamos preparados para olhar para nosso portfólio. Temos feito uma revisão muito boa dele", disse Stalker.

A Adidas disse em agosto que estava considerando a possibilidade de vender sua marca de golf, como demandado por alguns investidores, mas Hainer rejeitou a venda da Reebok, dizendo que o negócio em dificuldade há tempos, comprado em 2005, está agora se recuperando.

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