Negócios

Adidas anuncia venda da Reebok, 15 anos após aquisição

A marca atualmente está avaliada em cerca de 800 milhões de euros (973 milhões de dólares), após sucessivas desvalorizações

Materiais esportivos da Reebok (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

Materiais esportivos da Reebok (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

A

AFP

Publicado em 16 de fevereiro de 2021 às 12h59.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2021 às 13h01.

A marca esportiva alemã Adidas anunciou, nesta terça-feira (16), a venda de sua filial americana Reebok, em dificuldades financeiras há anos.

Adidas "decidiu iniciar um processo formal de desinvestimento na Reebok" como parte de um plano de recuperação de cinco anos, informou o grupo em um comunicado.

O texto não menciona nenhum comprador potencial e se limita a indicar que mais detalhes serão anunciados em uma reunião em 10 de março.

O grupo disse que vai concentrar seus esforços de recuperação na marca Adidas.

"Depois de uma reflexão cuidadosa, chegamos à conclusão de que Reebok e Adidas serão capazes de melhorar significativamente sua potência de crescimento de forma independente", explicou o presidente da multinacional, Kasper Rorsted.

"Trabalharemos cuidadosamente nos próximos meses para garantir um futuro de sucesso para a marca Reebok e a equipe que a sustenta", continuou.

A Adidas comprou a Reebok com sede em Boston (nordeste dos EUA) em 2006 por US$ 3,8 bilhões, com o objetivo de reforçar sua concorrência com a Nike.

A Reebok, no entanto, nunca chegou a ganhar sua própria autonomia financeira, apesar das colaborações com celebridades do mundo artístico como Victoria Beckham, Cardi B e Ariana Grande.

A marca atualmente está avaliada em cerca de 800 milhões de euros (973 milhões de dólares), após desvalorizações sucessivas.

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesTênis (calçado)Adidas

Mais de Negócios

De CEO a CVO (Chief Visionary Officer): A arte de largar o volante e ainda guiar

A nova meta da Abstartups: o Brasil ter 100 mil startups em 10 anos

Os 10 bilionários mais ricos do mundo em setembro de 2025, segundo a Forbes

22 anos de “I’m Lovin’ It”: como três palavras salvaram o McDonald’s da irrelevância