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Acusado de fraude é exonerado do Banco do Nordeste

Vale é acusado de operar um esquema fraudulento que teria desviado R$ 100 milhões para o caixa 2 de campanhas eleitorais de petistas do Ceará

O Nordeste Franquias oferece financiamento com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (Divulgacao)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2012 às 10h20.

Fortaleza - O presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Jurandir Santiago, exonerou neste sábado o seu chefe de gabinete, Robério Gress do Vale, a mando da presidente Dilma Rousseff. Vale é acusado de operar um esquema fraudulento que teria desviado R$ 100 milhões para o caixa 2 de campanhas eleitorais de petistas do Ceará. O esquema está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) com base em auditorias do BNB e da Controladoria Geral da União (CGU) que encontraram indícios de fraude em 24 operações de crédito envolvendo petistas.

A auditoria concluiu que empresa dos cunhados de Vale recebeu R$ 12 milhões. O ex-chefe de gabinete do BNB foi, em 2010, o quarto maior doador, pessoa física, da campanha do deputado José Guimarães Nobre (PT-CE), irmão do ex-presidente do PT José Genoino. A denúncia foi publicada pela revista Época deste final de semana.

Em nota, Vale disse que está disposto a prestar todos os esclarecimentos à PF. "Como funcionário de carreira, técnico desta instituição, tendo exercido dentre outras funções a chefia de gabinete na gestão Roberto Smith e na atual, nunca me envolvi em defesa de quaisquer interesses de pessoas, parentes e afins, conforme insinua a referida matéria (publicada na revista)", disse.

Mais adiante o ex-chefe de gabinete do BNB destaca: "Ao longo de minha trajetória nesta instituição, nas várias funções que exerci, sempre pautei minha vida pela ética, moralidade e a transparência".

Em relação à acusação de que foi um dos principais doadores da campanha de José Nobre Guimarães, Vale admite que foi um dos contribuintes do petista, com um valor de R$ 10 mil. Nota do BNB diz que o banco passou, "espontaneamente" a interagir com a CGU e a Polícia Federal para esclarecer o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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