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Acusações prejudicaram reputação do HSBC, diz presidente

Douglas Flint disse que o HSBC "está sofrendo um grande arranhão em sua reputação" por causa das acusações que recaem sobre sua operação na Suíça


	Logo do HSBC: a imagem do banco vem sendo questionada desde o começo do mês
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Logo do HSBC: a imagem do banco vem sendo questionada desde o começo do mês (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 19h27.

Londres - O presidente do grupo HSBC, Douglas Flint, afirmou a parlamentares britânicos hoje que banco "está sofrendo um grande arranhão em sua reputação" por causa das acusações que recaem sobre sua operação na Suíça.

Flint prestou depoimento junto com o executivo-chefe do grupo, Stuart Gulliver. Os dois disseram que estão trabalhando para limpar a imagem do banco e melhorar sua governança global.

A imagem do HSBC vem sendo questionada desde o começo do mês, quando uma grande quantidade de dados de clientes foram publicados na imprensa, mostrando como o HSBC na Suíça aconselhava seus clientes a evitar o pagamento de impostos. O banco também abriu contas para clientes cujo nome faz parte da lista de sanções dos Estados Unidos e de antigos ditadores derrubados pela Primavera Árabe.

Os dois executivos foram criticados pelos parlamentares pelo fato de que nenhum funcionário do banco na Suíça foi pessoalmente responsabilizado pelas atividades ilícitas. Gulliver, que trabalha no banco desde 1980 e se tornou CEO em 2011, se desculpou pelos "acontecimentos inaceitáveis" que aconteceram na Suíça, mas argumentou que mesmo depois de 2007, quando se tornou membro do conselho do banco, seus poderes eram limitados.

Gulliver está sob pressão adicional depois que o jornal The Guardian publicou matéria afirmando que o executivo tinha cerca de 5 milhões de libras em uma conta do HSBC na Suíça. O dinheiro era transferido por uma empresa panamenha.

O executivo disse que a manobra tinha como objetivo esconder o tamanho de seus bônus de colegas curiosos. Ele também disse que, como alguém que não nasceu em berço de ouro e frequentou escola pública, ele "pode entender como algumas pessoas acham que essas manobras um pouco inusitadas". Fonte: Dow Jones Newswires.

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