Negócios

Ações da Mitsubishi Motors voltam a registrar forte queda

A empresa admitiu que manipulou testes para melhorar os resultados da eficiência de energia de quatro modelos de carros vendidos no Japão


	Mitsubishi: a empresa admitiu que manipulou testes para melhorar os resultados da eficiência de energia de quatro modelos de carros vendidos no Japão
 (Junko Kimura/Getty Images)

Mitsubishi: a empresa admitiu que manipulou testes para melhorar os resultados da eficiência de energia de quatro modelos de carros vendidos no Japão (Junko Kimura/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 08h20.

As ações da montadora japonesa Mitsubishi Motors, envolvida em um escândalo de fraude, voltaram a desabar e fecharam em queda de 13,55% nesta sexta-feira na Bolsa de Tóquio, com perdas acumuladas na semana de mais de 40%.

O título perdeu 79 ienes nesta sexta-feira, a 504 ienes. Na quarta-feira caiu 15% e na quinta-feira recuou 20%, baixas sem precedentes desde que a empresa entrou na Bolsa em 1988, segundo a agência Bloomberg.

A Mitsubishi Motors admitiu que manipulou testes para melhorar os resultados da eficiência de energia de quatro modelos de carros vendidos no Japão.

De acordo com a empresa, 625.000 veículos foram afetados, mas existe a possibilidade de que outros modelos, vendidos em território nipônico e no exterior, também podem ter sido afetados.

O ministério japonês do Transportes abriu uma investigação. Funcionários do governo realizaram uma operação em um centro de pesquisas da montadora no município de Aichi, região central do país.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosEmpresas brasileirasEmpresas japonesasEscândalosFraudesMitsubishiMontadorasVeículos

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades