Negócios

Acionistas do Uber discutem venda de ações para SoftBank

Segundo a Bloomberg, o acordo pode incluir o investimento de novo capital na startup

Uber: a empresa tem enfrentado vários reveses, incluindo acusações de uma cultura de trabalho sexista (David Paul Morris/Bloomberg)

Uber: a empresa tem enfrentado vários reveses, incluindo acusações de uma cultura de trabalho sexista (David Paul Morris/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 14 de julho de 2017 às 19h49.

São Paulo - Acionistas do Uber e seu conselho, liderado pela empresa de venture capital Benchmark, discutiram a venda de algumas de suas ações para o SoftBank Group, de Masayoshi Son, e outros potenciais investidores, noticiou a Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

O acordo pode incluir o investimento de novo capital na startup, segundo a Bloomberg, acrescentando que ainda são incertos detalhes sobre o valor das ações ou quantos papéis o SoftBank ou outros investidores vão comprar.

As notícias seguem uma reportagem do jornal The Wall Street Journal divulgada mais cedo, que dizia que o maior rival da empresa no sudeste da Ásia, o Grab, arrecadou cerca de 2 bilhões de dólares em financiamento do SoftBank e da principal empresa de transporte por aplicativos da China, Didi Chuxing.

O Uber tem enfrentado vários reveses, incluindo acusações de uma cultura de trabalho sexista e protestos de motoristas, que culminaram na saída do cofundador e então presidente-executivo Travis Kalanick no mês passado.

O sócio da Benchmark, Bill Gurley, que é um dos maiores acionistas do Uber, junto com outros investidores, incluindo a First Round Capital e Lowercase Capital, pressionaram Kalanick para que saísse.

Uber, Softbank e Benchmark não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Acompanhe tudo sobre:AçõesSoftBankUber

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios