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Acionistas da Nokia devem aprovar acordo com Microsoft

Expectativa é de que benefícios financeiros possam superar a resistência de uma minoria de investidores chateados com a venda de um ícone nacional finlandês


	Smartphones Lumia da Nokia:  companhia concordou em setembro em vender seu negócio de dispositivos e serviços e em licenciar suas patentes para a Microsoft por 5,44 bilhões de euros
 (Paul Thomas/Bloomberg)

Smartphones Lumia da Nokia:  companhia concordou em setembro em vender seu negócio de dispositivos e serviços e em licenciar suas patentes para a Microsoft por 5,44 bilhões de euros (Paul Thomas/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 14h59.

Helsinque - A assembleia extraordinária de acionistas da finlandesa Nokia aprovou nesta terça-feira a venda da divisão de celulares da companhia para a Microsoft, decidindo que os benefícios financeiros do negócio superam as objeções de uma minoria de investidores descontentes com a venda de um ícone nacional finlandês.

Uma ampla maioria de acionistas reunidos em Helsinque apoiou a transação, mostrou a contagem final dos votos. A conclusão da venda é esperada para o primeiro trimestre de 2014, após aprovações regulatórias.

A Nokia concordou em setembro em vender seu negócio de dispositivos e serviços móveis e em licenciar patentes para a Microsoft por 5,44 bilhões de euros (7,4 bilhões de dólares), depois de não conseguir se recuperar de uma entrada tardia no mercado de smartphones.

A venda deve aumentar a posição de caixa líquido da Nokia para quase 8 bilhões de euros, de cerca de 2 bilhões de euros no terceiro trimestre.

Isso ajudará a empresa retomar seu status de grau de investimento das maiores agências de classificação de risco e permitir que a Nokia retorne dinheiro aos acionistas, possivelmente por meio de pagamento de dividendos.

No início deste ano, a Nokia suspendeu seu a distribuição de dividendo anual pela primeira vez em 148 anos em uma tentativa de preservar o caixa.

Sem o negócio deficitário de celulares, a empresa remanescente terá mais de 90 por cento da receita baseada nas vendas de equipamentos de telecomunicações da unidade Nokia Services e Networks (NSN), e incluirá também um negócio de softwares de navegação e patentes.

*Matéria atualizada às 15h59

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