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Acionistas da Nissan aprovam destituição de Ghosn como conselheiro

Executivo já havia deixado a presidência da companhia em novembro, três dias após sua prisão por suposta fraude fiscal

Carlos Ghosn: ex-presidente da Nissan foi preso pela segunda vez no dia 4 de abril (Toshifumi Kitamura/AFP/AFP)

Carlos Ghosn: ex-presidente da Nissan foi preso pela segunda vez no dia 4 de abril (Toshifumi Kitamura/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 8 de abril de 2019 às 06h26.

Tóquio — Os acionistas da Nissan Motor aprovaram nesta segunda-feira, 8, por maioria, a destituição do ex-presidente Carlos Ghosn como conselheiro da companhia, cortando toda relação de trabalho com o empresário que liderou o conglomerado durante duas décadas.

Além da destituição de Ghosn, também foi aprovada hoje a retirada como conselheiro de Greg Kelly, ex-diretor próximo a Ghosn e que é considerado peça-chave na realização das irregularidades financeiras que lhe custaram o posto, assim como a inclusão no conselho administrativo do presidente da Renault, Jean-Dominique Senard.

A Nissan destituiu Ghosn como presidente em 22 de novembro de 2018, três dias depois de ele ser detido em Tóquio por suposta fraude fiscal, mas o empresário continuava fazendo parte do conselho de administração até a ratificação da decisão desta segunda-feira.

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