Fórmula 1: o grupo havia anunciado em dezembro que contava com o aval das autoridades anti-monopólio (.)
AFP
Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 08h54.
Os acionistas da Liberty Media aprovaram nesta terça-feira a compra da Fórmula 1, algo que ainda depende do sinal verde da Federação Internacional do Automóvel (FIA), anunciou o grupo americano em um comunicado.
Durante a assembleia geral extraordinária na sede do grupo, em Englewood (Colorado), os acionistas deram seu aval à operação de 8 bilhões de dólares, anunciada em setembro, o que coloca um dos esportes mais vistos do mundo sob o controle do magnata John Malone.
Liberty Media criará uma nova entidade, chamada Formula One Group, que administrará as atividades e os direitos da máxima categoria do automobilismo, entregando a seus organizadores cerca de 1,8 bilhão de dólares por ano.
O grupo havia anunciado em dezembro que contava com o aval das autoridades anti-monopólio e que dispunha do financiamento necessário para a transação.
A próxima temporada da Fórmula 1 começa em 26 de março, na Austrália.
Liberty Media compra a F1 do fundo de investimentos CVC Capital Partners, que a controlava através da holding Delta Topco, em colaboração com Bernie Eccclestone.
Nos últimos 30 anos, Eccclestone converteu a F1 em um dos esportes mais rentáveis do planeta.
Liberty Media já anunciou sua intenção de colocar Chase Carey - que durante muito tempo trabalhou com Rupert Murdoch, outro magnata da mídia - à frente do Formula One Group.
Mas Ecclestone, 86 anos, continuará como conselheiro durante três anos, pois sua experiência será muito útil na hora de negociar um novo acordo - o atual vence em 2020 - de divisão de verbas entre as escuderias.