Negócios

Aceitação de oferta por Thorntons alcançou 75%, diz Ferrero

A oferta, um acordo raro do grupo familiar para se expandir no maior mercado de confeitos da Europa, expira no dia 16 de julho

Ferrero, empresa dona da Nutella, proibiu fã de usar o nome e imagem da marca em blog criado na internet (Alisson Hare / Creative Commons)

Ferrero, empresa dona da Nutella, proibiu fã de usar o nome e imagem da marca em blog criado na internet (Alisson Hare / Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 11h00.

Milão - A oferta da Ferrero, que produz o chocolate Nutella, para comprar a fatia de investidores na varejista britânica de chocolates Thorntons alcançou uma aceitação de quase 75 por cento, disse o presidente-executivo da companhia italiana em entrevista publicada no la Repubblica nesta sexta-feira.

A oferta, um acordo raro do grupo familiar para se expandir no maior mercado de confeitos da Europa, expira no dia 16 de julho.

"Logo poderemos tirar (a Thorntons) da bolsa como anunciado", disse o presidente-executivo da Ferrero, Giovanni Ferrero, na entrevista.

"Estamos muito felizes com as chances expandir no mercado britânico que a compra da Thorntons nos dá".

O acordo é o primeiro desde a morte no começo deste ano do patriarca Michele Ferrero, que era o homem mais rico da Itália e em grande parte evitou aquisições enquanto construía o negócio que vai desde ovos Kinder até os chocolates Ferrero Rocher.

Giovanni Ferrero confirmou as mudanças na estratégia da companhia. "Para nos desenvolver temos que crescer em tamanho, temos que buscar alianças, fusões. Precisamos buscar valor ... fora da Europa."

Acompanhe tudo sobre:Chocolatecomida-e-bebidaEmpresasEmpresas italianasFerreroFusões e Aquisições

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores