Negócios

Accor nega que seria prejudicada, se Copa fosse cancelada

Maior rede hoteleira do mundo conta com 24 projetos em andamento no país

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 16h19.

São Paulo – A Accor, maior rede hoteleira do mundo, negou, nesta segunda-feira, que seria prejudicada, caso a Copa do Mundo de 2014 fosse cancelada. A empresa investe, atualmente, em 24 projetos no país, que deverão agregar 5.000 apartamentos ao parque hoteleiro.

“O eventual cancelamento da Copa do Mundo não invalidaria estes benefícios”, afirmou, em nota, o diretor geral da Accor na América Latina, Roland de Bonadona. “Por mais que os turistas que viriam especificamente para assistir aos jogos deixassem de visitar o Brasil, o país ainda atenderia à crescente demanda de viajantes de negócios”, disse.

A possibilidade de o Mundial ser cancelado foi debatida pela imprensa, na semana passada, após a Fifa exigir mais segurança para prosseguir com a Copa das Confederações, diante do recrudescimento dos protestos populares, que começaram pedindo a suspensão do reajuste das tarifas dos transportes e acabaram alcançando também os custos da Copa do Mundo do Brasil, entre outros alvos.

Imagem arranhada

Se o Mundial deixasse de ser realizado no Brasil, diversos setores poderiam ser prejudicados, como o de serviços.

“No caso do cancelamento do torneio, a maior repercussão seria o impacto negativo na imagem do Brasil no exterior”, afirmou Bonadona. Ele também observou, na nota, que “a taxa média de ocupação hoteleira nos países organizadores varia pouco nos anos dos grandes eventos esportivos.”

O executivo acrescentou que os investimentos em hotelaria costumam considerar um período de retorno de sete anos ou mais. Por isso, “um déficit de ocupação de um mês não alteraria em quase nada o retorno esperado.”

Acompanhe tudo sobre:AccorCopa das ConfederaçõesCopa do MundoEmpresasEmpresas francesasEsportesFifaFutebolHotéisHotelaria

Mais de Negócios

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida