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Ação contra Petrobras nos EUA avança a etapa probatória

Estatal afirmou que "continuará atuando firmemente na defesa de seus direitos"

P-36, plataforma de petróleo da Petrobras, inclinada e afundando após explosões, localizada em Campos de Roncador, na Bacia de Campos (Petrobras/Divulgação)

P-36, plataforma de petróleo da Petrobras, inclinada e afundando após explosões, localizada em Campos de Roncador, na Bacia de Campos (Petrobras/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 10h17.

São Paulo - O juiz norte-americano que julga ação coletiva de investidores contra a Petrobras decidiu que o processo terá continuidade, avançando para a etapa probatória, exceto em dois pontos, informou a estatal nesta sexta-feira.

"O juiz determinou que as partes apresentem o cronograma do processo, que inclui a fase probatória, até o dia 15 de julho de 2015 e que o caso deverá estar pronto para julgamento até o dia 1º de fevereiro de 2016", detalhou a Petrobras em comunicado ao mercado.

No final de junho, a Petrobras havia pedido dispensa da ação coletiva de investidores acerca do escândalo bilionário de corrupção na estatal.

Naquele momento, o juiz distrital Jed Rakoff não proferiu decisão sobre o pedido da Petrobras, mas disse que o faria dentro de duas semanas.

Segundo o comunicado da Petrobras nesta sexta, o juiz reconheceu, dentre outros pontos, que os pleitos relacionados à emissão de títulos realizada nos EUA em 2012 estão prescritos.

O juiz determinou ainda que pedidos relativos aos papéis da empresa adquiridos no Brasil estão sujeitos à resolução por arbitragem, conforme o estatuto da companhia.

A ação coletiva continuará quanto aos demais pleitos apresentados pelo autor líder, informou a Petrobras.

Investidores autores da ação dizem que 98 bilhões de dólares das ações e títulos da Petrobras foram inflados artificialmente pela companhia ao superestimar o valor de alguns de seus principais projetos. Eles alegam também que seria impossível que os executivos da empresa não soubessem do que se passava.

A Petrobras afirmou que "continuará atuando firmemente na defesa de seus direitos".

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