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ABN AMRO cortará 9% da força de trabalho antes de venda

Grupo financeiro holandês vai demitir 2.350 funcionários para voltar ao controle privado

Bancos globais anunciaram quase 50.000 cortes de postos de trabalho nos últimos meses (Wikimedia Commons)

Bancos globais anunciaram quase 50.000 cortes de postos de trabalho nos últimos meses (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 09h02.

Amsterdã - O nacionalizado grupo financeiro holandês ABN AMRO está cortando 2.350 postos de trabalho, cerca de 9 por cento de sua força de trabalho, enquanto o governo prepara a instituição para voltar a controle privado.

O banco informou que do total de cortes, que devem ocorrer nos próximos três a quatro anos, 1.500 ocorrerão por redundâncias.

Muitos dos cortes vão ser em operações de apoio, como tecnologia da informação, mas muitas posições em banco de varejo e em private banking também serão reduzidas.

A instituição disse que vai assumir 200 milhões de euros em encargos antes de impostos por conta das redundâncias.

Bancos globais anunciaram quase 50.000 cortes de postos de trabalho nos meses recentes em razão do cenário econômico e mudanças regulatórias.

O Estado holandês, que nacionalizou o ABN AMRO durante a crise financeira de 2008, planeja vender o banco em 2014 ou mais tarde, de preferência por meio de listagem em bolsa, por isso, a melhora da eficiência da instituição pode tornar o grupo mais atraente para potenciais compradores.

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