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Abilio Diniz ainda defende fusão com o Carrefour no Twitter

“A ideia era tão boa que o Walmart ameaça comprá-lo”, tuitou o empresário

Carrefour: "Sobre o BNDES, repito: foi nosso grande erro", disse Abilio Diniz  (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Carrefour: "Sobre o BNDES, repito: foi nosso grande erro", disse Abilio Diniz (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 15h57.

São Paulo - O empresário Abilio Diniz tentou, sem sucesso, unir o Grupo Pão de Açúcar à operação do Carrefour no Brasil. Hoje (9/8), com os rumores de que o Walmart negocia com os franceses, Diniz tuitou que a operação era uma boa ideia.

“Recebi um caminhão de críticas ao propor a fusão com o Carrefour. A ideia era tão boa que o Walmart ameaça comprá-lo”, tuitou o empresário. 

A participação do BNDES no projeto foi muito criticada - o banco se comprometeu a injetar até 4,5 bilhões de reais na empresa resultante da fusão, mas condicionou o dinheiro ao acordo entre Pão de Açúcar e Casino. "Sobre o BNDES, repito: foi nosso grande erro", tuitou Diniz, que agradeceu os comentários de apoio recebidos através da rede social após seu primeiro tuite. "Inclusive, o negócio poderia ter sido feito com fundos privados, e não necessariamente com o BNDES", disse o empresário. 

Hoje, o jornal Valor Econômico publicou, citando fontes, que o grupo norte-americano estaria conversando com a companhia francesa sobre uma potencial venda de sua unidade no Brasil. A agência de notícias Reuters, também citando fontes, publicou que não há negociação.As empresas não comentam o assunto.

Em julho, Abilio Diniz tentou unir o Grupo Pão de Açúcar com a operação do Carrefour no Brasil. A rede Casino – que é sócia de Diniz na holding que controla o Grupo e tem o direito de controlar a empresa a partir de 2012 – opôs-se ao negócio.

O Casino fez manifestações públicas contra a operação, que classificou como “hostil” e “ilegal”. O presidente do Casino, Jean-Charles Nauori, chegou a se reunir com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para protestar contra o apoio do banco a uma operação que ele classificou como “traição” de Abilio e quebra de contrato.

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