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Abertis não vê impacto por congelamento de pedágios em SP

Grupo ressaltou que junto ao congelamento dos pedágios em 2013, o governo de São Paulo também propôs medidas de compensação futura


	Caminhão na rodovia Fernão Dias, administrada pela Arteris: governador anunciou  na última segunda-feira que o reajuste que entraria em vigor em 1º de julho foi eliminado
 (Claudio Rossi/Exame)

Caminhão na rodovia Fernão Dias, administrada pela Arteris: governador anunciou  na última segunda-feira que o reajuste que entraria em vigor em 1º de julho foi eliminado (Claudio Rossi/Exame)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 09h13.

Madri - A espanhola Abertis, que controla a concessionária brasileira de estradas Arteris, disse nesta quarta-feira que a decisão do governo do Estado de São Paulo de congelar as tarifas de pedágio após uma onda de protestos não terá impacto em suas concessões brasileiras.

Em um comunicado ao regulador de mercado espanhol, a Abertis ressaltou que junto ao congelamento dos pedágios em 2013, o governo de São Paulo também propôs medidas de compensação futuras para as concessões afetadas.

"A Abertis considera que o atual contexto abre a possibilidade de negociar melhoras nos contratos de concessão que permitam, ao mesmo tempo, que as autoridades cumpram com seus objetivos, e que a Abertis continue gerando valor para seus acionistas", disse.

Na última segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin anunciou que o reajuste que entraria em vigor em 1o de julho, de cerca de 6,5 por cento, foi eliminado. Para compensar as concessionárias, o governo paulista adotará medidas como a redução do ônus variável que recebe do pedágio.

Na noite de segunda-feira, a Arteris, que controla as concessionárias de rodovias paulistas Autovias, Centrovias, Intervias e Vianorte, havia informado que os contratos estão sendo respeitados e que as medidas de compensação garantem o equilíbrio econômico-financeiro das concessões.

Na ocasião, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) também afirmou que a decisão do governo de São Paulo "não representa quebra de contrato, uma vez que veio acompanhada de medidas que preservam o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão".

A Abertis surgiu com força no negócio de concessões rodoviárias no Brasil no ano passado, após comprar as concessões da OHL.

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