(Deel/divulgação)
Redatora
Publicado em 18 de julho de 2025 às 11h50.
Em 2019, dois fundadores enxergaram no mercado global uma dificuldade de contratar talentos em outros países de forma legal, rápida e segura. Na época, lidar com folhas de pagamento internacionais, impostos e contratos locais era um pesadelo jurídico e operacional para startups e empresas em crescimento.
De olho nisso, nasceu a Deel, uma empresa cuja proposta é criar uma plataforma que resolvesse todos esses entraves por meio de contratos padronizados, tecnologia própria e uma rede legal presente em mais de 150 países.
A empresa passou a funcionar como uma espécie de ponte entre empresas e talentos remotos, cuidando de tudo – da folha de pagamento aos impostos, do compliance aos benefícios.
Segundo a Forbes, em 2020, com apenas um ano de operação, a Deel já registrava US$ 4 milhões em receita. Mas o cenário mudaria com a aceleração do trabalho remoto causada pela pandemia.
Empresas no mundo inteiro começaram a contratar profissionais fora de seus países de origem e a Deel virou peça-chave nesse processo. Sem abrir mão de uma operação enxuta e com foco em reinvestimento, a startup atraiu clientes como Shopify, Coinbase e Notion.
Em pouco tempo, passou a processar pagamentos internacionais para milhares de empresas, oferecendo também benefícios e estrutura jurídica completa para cada país.
Segundo o TechCrunch, a Deel atingiu US$ 100 milhões em receita anual em apenas dois anos e saltou para US$ 800 milhões em 2025 – a empresa cresceu 200 vezes em um período de cinco anos.
Ao mesmo tempo, captou mais de US$ 600 milhões em rodadas com fundos e realizou uma venda secundária de US$ 300 milhões que aumentou a liquidez para seus primeiros investidores.
A empresa optou por manter o foco na eficiência operacional. Enquanto outras startups cresciam com altos gastos e estruturas infladas, a Deel manteve uma abordagem: investir apenas no essencial, manter o produto escalável e usar os próprios dados para guiar decisões de crescimento.
Além do time reduzido e altamente técnico, eles expandiram por meio de aquisições estratégicas, como a compra da PayGroup, na Austrália, e do fortalecimento da própria infraestrutura legal e financeira em mercados emergentes.
Hoje, a Deel é usada por empresas em mais de 150 países, tornando-se referência global como Empregador de Registro (EOR) e folha de pagamento internacional.
Seu modelo provou que é possível escalar rápido sem abrir mão da solidez financeira e que a combinação entre automação, foco e disciplina pode ser mais valiosa do que campanhas de marketing.
A Deel mostra que crescer com consistência, mantendo o controle do negócio e reinvestindo com inteligência, é uma fórmula poderosa mesmo no setor acelerado da tecnologia.
Dominar finanças corporativas é o diferencial de quem quer escalar com solidez. Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.