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A Samsung em seu pico histórico

Com a temporada de balanços trimestrais chegando ao fim nos Estados Unidos, quem está de bem com a vida é a fabricante de eletrônicos Samsung. Depois de mais um resultado positivo, encerrou um período de instabilidade que durou três anos e viu suas ações atingirem o maior patamar histórico nesta quinta-feira. As ações da empresa já acumulam […]

GALAXY S7: celular teve melhor venda do que modelos top de linha anteriores, ajudando a Samsung a sair de um momento difícil / David Ramos/Getty Images

GALAXY S7: celular teve melhor venda do que modelos top de linha anteriores, ajudando a Samsung a sair de um momento difícil / David Ramos/Getty Images

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 20h37.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h07.

Com a temporada de balanços trimestrais chegando ao fim nos Estados Unidos, quem está de bem com a vida é a fabricante de eletrônicos Samsung. Depois de mais um resultado positivo, encerrou um período de instabilidade que durou três anos e viu suas ações atingirem o maior patamar histórico nesta quinta-feira.

As ações da empresa já acumulam alta de 30% em 2016. A companhia agora é avaliada em 210 bilhões de dólares. No segundo trimestre, a Samsung conseguiu aumentar sua parcela de mercado em relação à Apple, que vem anunciando as piores vendas de iPhone em 13 anos. Os números foram bastante positivos: faturamento de 45.2 bilhões de dólares, 5% maior do que no mesmo período de 2015, e lucro operacional 18% maior do que no mesmo período do ano passado, de 7,2 bilhões de dólares.

O bom momento é respaldado pelo sucesso do celular Galaxy S7, atual carro-chefe da Samsung. Forma 14 milhões de unidades vendidas no trimestre. A liderança da empresa em grandes mercados emergentes, como a Índia, também ajudou. A Samsung aumentou as vendas no país em 15% neste trimestre, na comparação com 2015, abocanhando quase 25% do mercado de smartphones no país.

Mas há ainda muitas batalhas no caminho. Atualmente, a Samsung tem o terceiro maior valor de mercado das empresas na Ásia, querendo tomar a segunda posição do grupo varejista Alibaba, que vale 242 bilhões de dólares. Apesar de valer mais do que gigantes como Coca-Cola, Visa e Intel, a Samsung por enquanto tem apenas 37,3% do valor da Apple. Nos últimos doze meses a Samsung valorizou 44%, enquanto a Apple perdeu 5,8% do valor de mercado. Faz tempo que os coreanos incomodam nos pontos de venda. Agora, a meta é brigar também na bolsa.

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