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A partir do Brasil, escola Maple Bear expande-se para a América Latina

Os países de maior interesse são o México, a Colômbia, a Argentina e o Peru e a expansão será feita por meio de franquias, assim como é feito no Brasil

 (Maple Bear/Divulgação)

(Maple Bear/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 4 de fevereiro de 2019 às 06h00.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2019 às 11h25.

A escola bilíngue canadense Maple Bear tem planos de expansão para a América Latina. Por meio da operação brasileira, a empresa prevê 30 novos contratos internacionais até o fim deste ano. A primeira unidade no Uruguai já foi vendida e a escola deve ser inaugurada em 2021.

Os países de maior interesse são México, Colômbia, Argentina e Peru. A expansão será feita por meio de franquias, assim como acontece no Brasil. De acordo com a empresa, já há negociações em andamento em outros países, principalmente nos mercados definidos como alvos principais. No México, a rede já tem três escolas em operação.

As escolas internacionais  devem seguir o mesmo modelo de negócio, porte de investimento e estruturação de serviços (fundamentada no treinamento do corpo docente) que ocorre no Brasil.

Já para o Brasil, onde a empresa já tem 103 escolas, o plano é abrir 40 novas unidades  e chegar a 100 novos contratos até o final de 2019. Por conta das reformas e burocracia, parte das unidades deve ser inaugurada entre 2020 e 2021. A projeção para 2019 é de 25 mil alunos matriculados em toda a rede.

Comprada pelo grupo educacional SEB (Sistema Educacional Brasileiro) em 2017, a operação brasileira tem direito a explorar a marca no país e na América Latina por 100 anos. A aquisição deu um novo gás para a expansão da Maple Bear e um pé internacional para o grupo educacional.

Além da Maple Bear, o grupo SEB investe na Concept, escola de elite com mensalidades de quase 6 mil reais e centro no Vale do Silício. Também está investindo no lançamento de uma nova rede de escolas, a Luminova, que cobrará mensalidades entre 500 e 600 reais, ingressando em um nicho de mercado ainda pouco atendido por grandes empresas de educação básica no país, com foco na classe C.

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