(Grupo Pão de Açúcar/Divulgação)
Karin Salomão
Publicado em 13 de maio de 2017 às 08h00.
Última atualização em 13 de maio de 2017 às 08h00.
São Paulo – Uma flor, em buquê ou vaso, é um presente delicado para o Dia das Mães. Nas lojas Pão de Açúcar e Extra, a procura por estes itens é tão grande que a companhia estrutura, todos os anos, uma operação de peso para atender a demanda.
O GPA vende cerca de 300 itens diferentes, entre vasos e flores cortadas. No Dia das Mães, são vendidas 1,25 milhão de unidades de flores e plantas em Vaso e 250 mil unidades de flores em maço e buquês. As flores preferidas são orquídeas, tulipas, crisântemos, lírios, violetas, kalanchoes, astromélias, rosas e buquês.
São quase 470 lojas no Brasil inteiro, das marcas Extra e Pão de Açúcar, que contam com esses produtos, afirmou o diretor de logística do Grupo Pão de Açúcar, Edison Sales Junior. Esse ano, a expectativa é que as vendas cresçam 10% em relação ao mesmo período do ano passado.
Todas as flores são enviadas para as lojas a partir do Centro de Distribuição em Holambra, específico para flores, que não atende outras plantas ou produtos. A cidade, no interior de São Paulo, é famosa por suas flores e é chamada de Holanda Brasileira.
Por dia, passam pelo centro cerca de 600 carrinhos com vasos e flores. No período que antecede o Dia das Mães, essa quantidade cresce 150%, podendo chegar a 1.500 carrinhos.
A operação já começa em fevereiro, com a programação de compras e expedição. O prazo para receber as flores no CD e enviar para o destino não passa de 24 horas. Esse prazo apertado e a falta de estoque é praticado em qualquer momento do ano, não apenas em datas especiais.
Isso garante que as flores cheguem às lojas, em média, 36 horas depois de terem sido recebidas no CD, para manter a qualidade e o frescor, diz Sales Júnior. Para atender a demanda crescente, a empresa dobra o número de trabalhadores no CD com a contratação de temporários. A equipe, que chega a 30 pessoas, trabalha de maneira ininterrupta do dia 01/05 a 12/05.
O número de equipamentos também aumenta, assim como a frota de veículos. Quando o movimento é muito intenso e o CD de Holambra não dá conta do ritmo, outros centros com características semelhantes de condicionamento e armazenamento também passam a ser usados, como um que atende frutas, verduras e legumes em São Paulo.
As plantas são colocadas em bandejas que parecem caixas gigantes de ovos. Depois, são envoltas em filme plástico, que as protege ainda mais do movimento do caminhão nas estradas.
Não é qualquer caminhão que pode transportar as flores. Os veículos são refrigerados a uma temperatura constante de 15° C para que as flores não murchem, mesmo nas longas viagens até o Norte e Nordeste do país. No caso de regiões mais distantes, as flores são enviadas em estágios menos avançados de desenvolvimento, às vezes até antes de desabrocharem.