Inovação

Apresentado por AWS

A infraestrutura de TI por trás de sucessos como iFood, Netflix e NASA

Serviços em nuvem da Amazon Web Services ajudam empresas a oferecer boas experiências a seus clientes – dos gigantes às pequenas startups

Adam Selipsky, CEO da ASW, na re:Invent, conferência global da companhia: primeira nuvem pública do mundo, empresa representa 32% de market share do mercado (AWS/Divulgação)

Adam Selipsky, CEO da ASW, na re:Invent, conferência global da companhia: primeira nuvem pública do mundo, empresa representa 32% de market share do mercado (AWS/Divulgação)

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Publicado em 6 de dezembro de 2021 às 12h00.

Última atualização em 6 de dezembro de 2021 às 12h14.

Poucos serviços estão disponíveis em tantos países do mundo quanto os da Netflix. Com exceção da China, região da Crimeia, Coreia do Norte e Síria, o streaming alcança todos os territórios do globo. Por trás de todo esse sucesso está uma plataforma de computação em nuvem tão poderosa que também ajuda o iFood a processar 60 milhões de pedidos por mês e até a NASA a se comunicar com o Curiosity, seu robô em Marte: a Amazon Web Services (AWS).

Lançado em 2006, quando a Amazon ainda era apenas um e-commerce de livros e até os mais conectados com o futuro diziam que a computação em nuvem nunca decolaria, a AWS hoje é líder de seu segmento. Primeira nuvem pública do mundo, a empresa hoje conta com 32% de share em um mercado que, segundo o Synergy Research Group, deve fechar este ano com faturamento de 150 bilhões de dólares.

“Quando começamos, a infraestrutura de TI ainda era cara, lenta e pouco flexível, o que sufoca a inovação. Mas nós sempre imaginamos que havia um caminho melhor”, relembrou Adam Selipsky, CEO da Amazon Web Services, durante a abertura do re:Invent, conferência global da companhia que chegou à sua décima edição neste ano. “Estamos aqui hoje graças a essas organizações pioneiras que, desde o começo, ousaram fazer coisas fundamentalmente novas usando a nuvem”, destacou Selipsky.

Tecnologia escalável

Com uma infraestrutura global presente em 25 países, incluindo o Brasil, onde chegou em 2011, a AWS oferece às empresas, por meio de seu modelo pay-per-use, uma capacidade potencialmente infinita para seus projetos de negócios e de inovação. Empresas como Arezzo&Co, C6 Bank, Hospital Sírio-Libanês, Itaú Unibanco, Mercado Livre, Nubank, Rappi e outras fazem uso da tecnologia para transformar e inovar seus negócios.

Entre essas organizações, pontuou o executivo, está também a Nasdaq, primeiro mercado eletrônico de ações do mundo e a segunda maior bolsa de valores dos Estados Unidos, que processa bilhões de dólares diariamente com um sistema superescalável, ultrarresiliente e praticamente sem latência.

“Hoje em dia, a Nasdaq vai além do nosso próprio mercado. Oferecemos um conjunto de soluções de softwares como serviço baseado na AWS para todo o ecossistema do mercado de capitais. Isso inclui 130 mercados em todo o mundo, inclusive o Brasil”, explicou Adena Friedman, CEO da Nasdaq. “A arquitetura central de dados em nuvem realmente nos possibilita implementar algoritmos muito avançados. Fazendo isso, geramos também muitos insights que nos guiam pelos nossos próximos passos.”

Adena Friedman, CEO da NASDAQ: todo o mercado americano de ações será migrado para a nuvem da AWS a partir de 2022 (AWS)

Cliente AWS desde 2008, quando lançou uma aplicação que reproduzia um dia inteiro de negociação sob demanda e cuja conta no primeiro mês foi de apenas 20 dólares, a Nasdaq esteve focada nos últimos cinco anos em transferir todos esses serviços que oferece ao mercado para a nuvem da AWS, começando pelos “sistemas adjacentes”, como distribuição de dados, sistemas de operação de mercado, gerenciamento de receitas e relatórios de regulação.

“Agora estamos prontos para o maior desafio de todos: o matching engine, a tecnologia que faz os mercados funcionarem, transformando pedidos em uma negociação. Em 2022, migraremos todo o nosso mercado americano de opções para a nuvem da AWS”, anunciou a CEO da Nasdaq no palco do re:Invent.

Outra companhia que tem inovado com a nuvem é a United Airlines. Linda Jojo, diretora digital e vice-presidente executiva de tecnologia da companhia, enfatizou que a empresa usa a tecnologia AWS para diferentes soluções para seus clientes. Um exemplo é o Travel-Ready Center, um aplicativo que fornece informações atualizadas sobre restrições de voos, programa testes de covid-19 e carrega os resultados em um único lugar para a conveniência dos passageiros.

“A United tem uma longa história de criar novas maneiras de usar a tecnologia para melhorar a experiência de seu cliente. Trabalhando com a AWS podemos acelerar ainda mais a forma como inovamos e entregamos serviços ainda mais personalizados e escaláveis para nossos clientes e funcionários”, afirmou a executiva.

Novidades do re:Invent

Criado como uma conferência técnica e de capacitação para desenvolvedores, parceiros de negócios e clientes, o re:Invent, conferência global que acontece anualmente em Las Vegas, é também um momento em que a AWS aponta tendências para o mercado de computação em nuvem. Entre as mais de duas dezenas de lançamentos realizados, a AWS anunciou dois novos serviços que proporcionam ainda mais agilidade, elasticidade e economia para seus parceiros: o AWS Private 5G e o AWS Mainframe Modernization.

Com o novo serviço gerenciado AWS Private 5G, as empresas podem configurar e escalar redes móveis 5G privadas em suas instalações em questão de dias, em vez de meses. Com apenas alguns cliques no console da ferramenta, os clientes especificam onde é necessário construir a rede móvel, a demanda prevista e, a partir daí, a AWS entrega e mantém toda a infraestrutura necessária para o perfeito funcionamento de uma rede 5G privada. A operadora americana Dish, a área que opera os Amazon Fulfillment Centers em todo mundo, e a Koch Global Services, empresa presente em mais de 60 países, estão entre os clientes que já utilizam a nova tecnologia.

Já com AWS Mainframe Modernization, a tarefa de migrar mainframes e cargas de trabalho legadas para a nuvem fica mais fácil e rápida. A partir de agora, os clientes podem rodar seus aplicativos na nuvem da AWS transformando-os em modernos serviços baseados em Java, reutilizando os códigos já escritos com o mínimo de alterações. Essa modernização também ajuda as equipes a avaliar e planejar os projetos de migração. Tudo isso sem nenhum custo extra – paga-se apenas pela quantidade de computação provisionada.

“A cadeia de ferramentas para modernização de mainframe da AWS é eficaz na migração e atualização de aplicativos desenvolvidos em mainframe para nuvem, e nos oferece uma economia substancial de custos”, conta Guilherme Ximenes, diretor de tecnologia do Banco Inter. “Ao usar AWS Mainframe Modernization, esperamos simplificar nossa operação de processamento de cartões e obter maior resiliência e escalabilidade. Também estamos entusiasmados com a perspectiva de aumentar a agilidade necessária para entregar mais rapidamente novos recursos de transação de cartão de crédito e débito aos nossos clientes.”

 

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