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A empresa que quer voar de Boston a São Paulo em 4 horas

Com capacidade para 22 passageiros, o avião estará à venda por 100 milhões de dólares a partir de 2023

 (Spike Aerospace/Divulgação)

(Spike Aerospace/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 7 de outubro de 2017 às 08h00.

Última atualização em 9 de outubro de 2017 às 09h53.

São Paulo - A Spike Aerospace quer deixar as viagens internacionais mais rápidas. Ela está desenvolvendo um avião supersônico, chamado SX-1.2, capaz de atingir 1.700 quilômetros por hora.

Dessa forma, seria possível viajar de Boston, sede da companhia, a São Paulo em menos de 4 horas. Os primeiros testes foram realizados esta semana e, por enquanto a aeronave não é tripulada.

"Estamos muito animados de cruzar essa barreira e ir de design conceitual e imagens bonitas a aeronaves de fato", afirmou Vik Kachoria, presidente da Spike Aerospace.

Até agora, os testes eram apenas virtuais, feitos com auxílio do computador e simuladores. A empresa foi fundada em 2012.

"Até você ter uma aeronave voando no ar, você não tem como saber como ela irá se comportar", disse ele em nota.

A empresa já está na terceira geração de aeronaves. O objetivo é que a S-512, versão comercial do SX-1.2, esteja pronto e 2021 e à venda a partir de 2023. Será a aeronave comercial mais rápida do mundo, 50% mais veloz que aviões comuns.

Com capacidade para 22 passageiros, o avião estará à venda por 100 milhões de dólares. Para construir sua aeronave, a empresa firmou parcerias com a Siemens, Quartus, Aernnova, Greenpoint, BRPH, entre outras.

um dos principais diverenciais do avião é uma tecnologia para reduzir o ruído. A sua aerodinâmica também ajudaria a diminuir o som. Como naves supersônicas produzem um som muito alto, são proibidas para voos em certas altitudes.

A nave da Spike teria uma tecnologia que impediria o som, gerando um barulho não mais alto que uma palma.

 

 

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