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7 coisas que ninguém nunca diz ao chefe (mas pensa)

Nem sempre o silêncio é sinal de que tudo vai bem – às vezes, é bem o contrário

Cada cabeça, uma sentença: entender o que um funcionário não fala é importante também (Ruben Las Palmas/Stock.xchng)

Cada cabeça, uma sentença: entender o que um funcionário não fala é importante também (Ruben Las Palmas/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2012 às 15h18.

São Paulo – Um gestor deve entender uma coisa básica: por trás de um simpático e receptivo sorriso de seus subordinados, escondem-se muito mais pensamentos do que se pode imaginar. Compreender o que realmente alguém está dizendo (ou não) é fundamental para o bom desempenho de qualquer equipe.

Não se trata, claro, de ficar paranóico, lamentando o fato de não ser telepata para adivinhar o que se passa na cabeça de todos. Mas, para o site americano Inc.com, algumas coisas são óbvias – embora nem todos os chefes se dêem conta.

O site lista sete coisas que subordinados nunca dirão aos seus chefes, embora pensem todos os dias:

1. “Por favor, não me fale de sua vida pessoal”

Falar de assuntos que não se referem apenas a trabalho ajuda a relaxar o ambiente, oxigenar as idéias e aproximar pessoas. Mas prefira temas de interesse geral, como esportes ou fatos que estejam repercutindo na mídia.

Os funcionários não estão a fim de saber de sua vida pessoal. Os novatos querem é que você lhes diga o que espera deles, os oriente bem em suas tarefas e lhes dê feedbacks claros sobre seu desempenho. Já quem é velho de casa quer saber que perspectivas ele tem na empresa, que oportunidades lhe serão abertas.

De qualquer modo, guarde sua vida pessoal para quem faz parte dela.


2. “Por favor, não quero falar da minha vida pessoal”

O contrário também é verdadeiro. Circular pelas mesas fazendo perguntas pessoais soa, para a maior parte das pessoas, como se o chefe quisesse forçar a barra e ter uma intimidade que, na verdade, não tem.


O Inc.com recomenda a regra dos 20%: em uma conversa com seus subordinados, gaste apenas 20% do tempo falando. Os outros 80% devem ser dos funcionários, para que expressem suas dúvidas sobre as condutas de trabalho. Segundo o site, bom chefe ouve muito, e fala pouco – e só o que deve.


3. “Você não vê que eu estou realmente ocupado?”

Pode não parecer, mas você paga seus subordinados para que trabalhem – e eles trabalham! Nunca interrompa alguém que está realmente ocupado, simplesmente porque você decidiu que vai passar a tropa em revista.

Certifique-se de que o que você tem a dizer é pertinente. E que aquela é a hora correta para isso.


4. “Se você me respeita como diz, me dê algo importante para fazer”

Gestos valem mais do que palavras. Se você vive dizendo que confia nas capacidades de seus subordinados, dê-lhes algo de realmente importante para fazer.


5. “Se você realmente confia em mim, deixe-me tomar minhas próprias decisões”

Novamente, pouco importa o quanto você diga que confia de olhos fechados em alguém. Se confia mesmo, dê a ele algum poder de decisão – claro, em uma tarefa importante, não na organização da festinha de fim de ano.


6. “Eu realmente gostaria de trabalhar aqui por muito tempo”

Até os 30 anos, as pessoas costumam trocar de emprego algumas vezes – seja para ganhar mais, seja porque vislumbram melhores oportunidades de subir na carreira. De qualquer modo, boa parte deles gostaria, mesmo, é de ficar onde está – desde que houvesse chances de crescer.

Mudar de emprego é estressante para qualquer um. Sair da zona de conforto, lidar com pessoas que não conhece, adotar uma nova rotina e se reportar a um novo chefe são boas fontes de ansiedade. Fique atento às aspirações e insatisfações de seus funcionários. Atender a essas questões pode fazê-los ficar muito tempo com você.

7. “O cartão de Natal foi bonito, mas um obrigado sincero bastaria”

Alguns chefes adoram transformar agradecimentos em grandes demonstrações corporativas de autopromoção. Nestas horas, o que os funcionários mais gostariam, na verdade, é de um sincero obrigado.

É lógico que todos gostam de ser reconhecidos por um bom trabalho – desde que isso não soe forçado e artificial.

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