(Jozef Polc / 500px/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2022 às 11h30.
Última atualização em 10 de agosto de 2022 às 14h59.
O uso da bicicleta como alternativa sustentável para a mobilidade urbana é um movimento que só cresce, ano após ano, no mundo todo. No Brasil, a tendência é visível, fazendo com que ciclovias e ciclofaixas sejam, cada vez mais, parte do desenho das cidades.
Motivos para esse crescimento não faltam: as bikes não emitem carbono, desafogam o trânsito, ocupam menos espaço e usam menos material em sua fabricação, além de integrar um estilo de vida mais saudável.
“A pandemia também impulsionou a adoção da bicicleta como meio de transporte individual”, complementa Henrique Zompero, diretor de ensino da Escola Park Tool, especializada em mecânica para bicicleta. O veículo foi, inclusive, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma alternativa saudável.
Os modelos elétricos, em especial, tiveram um boom de vendas no Brasil nesse período. No ano passado, as chamadas e-bikes bateram recorde no país, com quase 41 mil unidades comercializadas, segundo levantamento da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas – Aliança Bike.
O volume é 27,3% maior do que em 2020, que já havia sido o mais alto até então, e 538% superior quando comparado com 2016.
“A bicicleta elétrica é uma boa opção de deslocamento nas cidades e será cada vez mais comum vê-la nas ruas”, diz Cyro Gazola, vice-presidente do segmento de bicicletas da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
O sucesso das e-bikes se deve principalmente ao seu conforto e funcionalidade, uma vez que exigem menos esforço físico do condutor que os modelos convencionais. Por isso, são uma excelente alternativa, por exemplo, para ir ao trabalho – seja o percurso todo, quando em curtas distâncias, ou até a estação de metrô/trem.
Para quem pretende comprar uma e-bike com essa finalidade, antes é importante conhecer as opções disponíveis e entender os diferenciais de cada uma. “Procure uma loja especializada com profissionais capacitados para tirar suas dúvidas e, se possível, faça um test drive”, recomenda Zompero.
Testar a bike é fundamental para garantir uma pilotagem confortável depois, já que há diferentes tipos e posições de assento, guidão e barras, por exemplo.
Além disso, existem tamanhos distintos dentro do mesmo modelo, sendo indicado anotar as medidas (peso, altura, tronco, pernas, braços) antes de ir a uma loja.
A seguir, veja seis boas opções de modelos para ir ao trabalho. Lembrando que a duração da bateria (autonomia), com a carga completa, depende de fatores como peso do ciclista, relevo, direção do vento, calibragem dos pneus e potência utilizada no percurso.
Com velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de até 50 km, o modelo tem design esportivo e bateria integrada – quem não sabe nem percebe que é uma bike elétrica. Conta com a tecnologia Walk Assist, que facilita empurrá-la enquanto o condutor caminha ao lado, painel de controle digital e porta USB para carregar o celular no caminho para o trabalho.
Preço: R$ 11.490
Dobrável, esse modelo é prático para guardar em casa e transportar em elevadores e ônibus. Tem velocidade máxima de 30 km/h e autonomia de 40 km. Conta com acessórios que podem fazer diferença no dia a dia, como bagageiro traseiro, bolsa porta-trecos com suporte para celular e para-lama para os dias de chuva, além de computador de bordo.
Preço: R$ 7.290
O foco deste modelo é o conforto. Apesar de menos potente, tem boa qualidade de construção e uma posição de pilotagem agradável. Traz itens como protetor de corrente para não sujar a roupa, paralamas e bagageiro que suportam até 25 kg. Graças à barra inclinada, é uma boa opção para mulheres, que podem usar saia. A velocidade máxima é de 25 km/h e a autonomia, até 40 km.
Preço: R$ 9.490
Esta é considerada uma das e-bikes mais completas do mercado. Um de seus diferenciais é a autonomia prometida pelo fabricante: roda até 185 km sem necessidade de carregar quando usada no modo econômico. É um modelo resistente e, ao mesmo tempo, leve, com três tipos de assistência ao ciclista. Sobe ladeiras com facilidade e atinge até 25 km/h.
Preço: R$ 19.099
Confortável e resistente para uso na cidade, essa opção com visual limpo tem um formato de quadro que permite subir e descer sem levantar a perna, assento mais ereto, guidão alto, suspensão macia e três modos de atuação. No modo eco, é capaz de andar até 150 km sem necessidade de carregar a bateria. O fabricante não informa a velocidade máxima.
Preço: R$ 10.900
Este modelo com design retrô é feminino, com características estruturais e acessórios pensados especificamente para as mulheres. Foi projetada para pessoas medindo entre 1,50 m e 1,80 m, com até 100 kg. Ideal para o dia a dia, tem três níveis de potência e inclui itens como paralamas, protetor de corrente e cesto de aço.
Preço: R$ 6.490