A satisfação dos funcionários de uma companhia pode ser um dos sinais de que ela tem uma forte cultura (GettyImages)
Luísa Melo
Publicado em 3 de agosto de 2013 às 10h16.
São Paulo - Ter uma cultura empresarial forte é um dos segredos para o sucesso no mundo dos negócios. A forma como os colaboradores agem e se comunicam no dia a dia e os valores, crenças e até tabus – o que é permitido ou não fazer – ditados por uma organização é que compõem essa cultura. Dentro desse comportamento, há alguns sinais que indicam que uma companhia tem uma cultura sólida. Veja alguns deles:
1 Taxa de retenção alta
Um pequeno índice de saída de funcionários de uma empresa é um indicador relevante. “Se o colaborador quer ficar na empresa, é um dos pontos principais que demonstram a força de sua cultura”, diz o executive manager da Talenses, Alexandre Benedetti.
2 “Engagement” do funcionário
Benedetti afirma que uma das formas de medir a solidez da cultura de uma organização é realizar pesquisas de clima para saber se o funcionário veste a camisa da empresa. Quanto mais orgulho o colaborador tem de trabalhar ali, mais forte é a cultura.
3 Padrões de comportamento explícito
É o caso das companhias que deixam claro que seus funcionários seguem um objetivo em comum e, por isso, tem comportamentos de mercado e até mesmo se vestem de forma padronizada. “No caso das empresas do ramo de bebidas, por exemplo, geralmente o colaborador se veste de uma maneira mais informal, de calça jeans e camisa polo”.
4 Capacidade de se adaptar a novas tecnologias
Empresas conhecidas por inovarem sempre são as que têm uma cultura sólida. “São aquelas que ditam o mercado, aquelas às quais os competidores seguem”, afirma Benedetti.
5 Capacidade de formar sucessores
“Uma companhia que consegue pegar um trainee e levá-lo à presidência, que forma seus líderes dentro de casa, tem uma cultura muito forte”, diz Benedetti.
6 Capacidade de adaptação da liderança
Segundo Benedetti, outro ponto que demostra a força da cultura de uma organização é observado na contratação de líderes. “É quando um novo gerente ou diretor precisa se adaptar aos comportamentos da empresa, e não o contrário”, afirma.