São Paulo – No cada vez mais competitivo mundo dos negócios, ninguém tem cadeira cativa na liderança de seu setor. Deixar o portfólio de produtos envelhecer, ficar desatento para o apetite dos rivais, enfrentar um mercado difícil – são vários os motivos para ficar para trás. Veja cinco casos recentes de empresas que perderam a liderança.
A fabricante europeia de aviões Airbusperdeu o posto de número 1 do setor para a rival americana Boeing em 2012. Apesar de todos os problemas da Boeing com o jato 787 Dreamliner, a americana somou uma carteira de 921 pedidos, contra 833 da Airbus.
Abalada pelo terremoto no Japão em 2011, a Toyota perdeu sua liderança para a GM. Agora, em 2012, a montadora japonesa recuperou o posto, ao registrar o melhor resultado em 75 anos: 9,75 milhões de carros vendidos.
O Itaú BBA, banco de investimentos do Itaú, perdeu a liderança do setor para o BTG Pactual, segundo o ranking da Dealogic. O motivo foi a freada dos IPOs e a queda no volume geral de fusões e aquisições.
Após 14 anos à frente dos rivais, a Nokiaperdeu a liderança mundial do mercado de celulares para a coreana Samsung, segundo a consultoria IHS. Os coreanos fecharam 2012 com 29% do setor, ante 24% da Nokia. Foi o preço pago pela Nokia, por sua dificuldade em se firmar no segmento de smartphones.
Com tecnologia hands-free, a Kizik, fundada nos Estados Unidos, já fatura mais de US$ 100 milhões ao ano e expande sua presença global em ritmo acelerado
A empresa paulistana Doc Concierge resolve as dores do dia a dia de médicos, como a burocracia de abrir uma empresa, lidar com impostos, organizar as contas e até cuidar do marketing. A ideia é simples: deixar o médico focar nos pacientes enquanto a empresa cuida do resto