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5 empresários que fracassaram antes de criar negócios bilionários — e o que isso ensina sobre risco

Reid Hoffman, Steve Jobs e outros nomes provaram que errar cedo pode render retornos gigantes no longo prazo

 (Justin Sullivan/Getty Images)

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Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 15h54.

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Nos bastidores de algumas das empresas mais valiosas do mundo, existem histórias pouco contadas de projetos que deram errado, startups que não decolaram e até mesmo, ideias que não encontraram o caminho certo.

Em um ambiente onde o sucesso é frequentemente medido pelo valor de mercado ou pelo retorno ao acionista, histórias de fracasso costumam ser vistas como tabu.

Mas, no universo das finanças corporativas, entender a trajetória completa de grandes fundadores, com seus erros e recomeços, é essencial para compreender o verdadeiro custo (e valor) da inovação.

De Reid Hoffman (LinkedIn) a Steve Jobs (Apple), passando por Bill Gates, Travis Kalanick e outros, muitos dos nomes do empreendedorismo mundial falharam antes de vencer.

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E essas falhas não foram obstáculos definitivos, — mas aprendizados estratégicos que alimentaram decisões mais precisas, produtos mais relevantes e modelos de negócios mais robustos no futuro. As informações são da Inc.

Reid Hoffman: um fracasso antecipado e um IPO bilionário depois

Antes de criar o LinkedIn, — plataforma adquirida pela Microsoft por US$ 26,2 bilhões, em 2016 — Reid Hoffman apostou em uma rede social chamada SocialNet, em 1997. 

A proposta era ambiciosa: combinar amizade, relacionamento e networking, mas o mercado não estava pronto. 

Além disso, a base de usuários era pequena e a tecnologia, limitada, levando o projeto ao fim em 2000, e Hoffman devolveru todo o dinheiro investido pelos acionistas.

Três anos depois, ele co-fundaria o LinkedIn, com uma proposta mais ajustada ao comportamento digital da época. 

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A experiência anterior, segundo ele, foi fundamental para construir um produto com viabilidade de mercado e escalabilidade real.

Steve Jobs: demitido da própria empresa, voltou para transformá-la em trilhões

A Apple nasceu como uma empresa inovadora, mas a trajetória de Jobs dentro dela não foi linear.

Em 1985, ele foi afastado da própria empresa após uma disputa de liderança. 

Fundou a NeXT, que fracassou comercialmente, mas foi justamente essa empresa que a Apple adquiriu em 1997, trazendo Jobs de volta como CEO.

Essa segunda fase foi decisiva: com uma nova perspectiva e mais maturidade, Jobs conduziu a Apple à criação de produtos como o iMac, iPod, iPhone e iPad, posicionando a companhia como uma das maiores do mundo, com valor de mercado superior a US$ 3,6 trilhões.

“Ser demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido”, disse Jobs em um discurso na Universidade de Stanford, em 2005.

Gates e Allen: a experiência “quase inútil” que pavimentou o caminho para a Microsoft

Antes da fundação da Microsoft, Bill Gates e Paul Allen criaram o Traf-O-Data, um sistema para processar dados de tráfego em cidades.

O projeto funcionava, mas foi rapidamente substituído por um serviço gratuito oferecido pelo governo, o que tornou o modelo de negócios insustentável.

Apesar disso, os dois fundadores afirmaram que a experiência técnica e operacional adquirida na startup foi decisiva para que pudessem construir a Microsoft com um produto mais escalável, sustentável e alinhado ao mercado de tecnologia emergente nos anos 1980.

Travis Kalanick: três tentativas, um unicórnio e muitos aprendizados

Antes da Uber, Kalanick enfrentou dois fracassos importantes.

O primeiro, com a Scour, uma plataforma de compartilhamento de arquivos, terminou com um processo bilionário por violação de direitos autorais e pedido de falência.

O segundo, com a Red Swoosh, teve dificuldades, mas foi vendido à Akamai por um valor modesto.

A experiência acumulada levou Kalanick à fundação da Uber, em 2009 — hoje avaliada em dezenas de bilhões de dólares. 

Mesmo após deixar o cargo de CEO em 2017, Kalanick reapareceu como CEO da CloudKitchens, startup de infraestrutura para delivery de alimentos.

A fórmula invisível do sucesso: risco, erro e resiliência

Ao analisar o histórico de grandes fundadores, percebe-se que a trajetória de sucesso raramente é linear.

Antes dos valores de mercado bilionários, há planilhas de prejuízo, apresentações da empresa recusadas, protótipos mal recebidos e escolhas que precisaram ser revistas.

Para líderes financeiros e investidores, a mensagem é que: nem todo fracasso representa desperdício de capital,  — alguns são, na verdade, investimentos em aprendizado que retornam em forma de inovação, performance e vantagem competitiva.

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