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Novas drogas contra o câncer ajudam a J&J a superar expectativas

As vendas do segmento farmacêutico no trimestre subiram 15,4%, para US$ 9,7 bilhões. Cerca de metade deste crescimento veio do acordo com a Actelion.

Johnson & Johnson: o lucro ajustado por ação atingiu, no fim de setembro, U$S 1,90 (Lucas Jackson/Reuters)

Johnson & Johnson: o lucro ajustado por ação atingiu, no fim de setembro, U$S 1,90 (Lucas Jackson/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de outubro de 2017 às 17h22.

Última atualização em 17 de outubro de 2017 às 18h03.

A Johnson & Johnson teve resultado melhor que o esperado no terceiro trimestre, e elevou a previsão de lucro para o ano devido ao crescimento de novos medicamentos contra o câncer e a tratamentos após a compra da Actelion no início do ano por 30 bilhões de dólares.

As ações da J&J, parte do índice Dow Jones, subiam 3,45 por cento às 17h36 (horário brasileiro de verão).

O papel tem sido negociado próximo de níveis recordes em boa parte do ano. O analista da Guggenheim Securities, Tony Butler, disse que as ações têm performado bem historicamente quando a unidade farmacêutica, de margem alta, é a maior guia de crescimento, em vez do segmento de bens de consumo.

As vendas do segmento farmacêutico no trimestre subiram 15,4 por cento, para 9,7 bilhões de dólares. Cerca de metade deste crescimento veio do acordo com a Actelion.

A J&J disse que o lucro ajustado, excluindo itens únicos, subiu 13 por cento, para 1,90 dólar por ação. Os analistas, em média, esperavam lucro ajustado de 1,80 por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

O lucro líquido da empresa caiu para 3,76 bilhões de dólares, ou 1,37 dólar por ação, ante 4,27 bilhões de dólares, ou 1,53 dólar por ação, um ano antes A empresa disse que foi prejudicada pela amortização e pelas despesas ligadas ao acordo.

A J&J elevou sua previsão de lucro de 2017 para 7,25 a 7,30 dólares por ação, ante previsão anterior de 7,12 a 7,22 dólares por ação. Agora, espera receita de 76,1 bilhões a 76,5 bilhões de dólares no ano.

(Por Akankshita Mukhopadhyay e Michael Erman)

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