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3 lições aprendidas com grandes erros por empresas

Em entrevistas e textos pessoais, esses empresários contam de suas vitórias, resultados e aprendizados

Sara Blakely, dona da Spanx (Joe Kohen/Getty Images)

Sara Blakely, dona da Spanx (Joe Kohen/Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 23 de setembro de 2017 às 08h00.

Última atualização em 27 de outubro de 2021 às 15h42.

São Paulo – A Forbes publicou uma edição especial com as 100 maiores mentes de negócios. Entre eles, estão nomes como Oprah Winfrey, o presidente do Twitter, Jack Dorsey, Mark Zuckerberg, do Facebook, Elon Musk, da Tesla e Space-X.

Em entrevistas e textos pessoais, esses empresários contam de suas vitórias, resultados e aprendizados.

Mas, mesmo os empresários mais brilhantes cometem erros. Ao não avaliar a estrutura de um fornecedor ou analisar corretamente uma aquisição, eles perderam bilhões e quase quebraram suas companhias.

Um exemplo é a Spanx, que quase faliu logo no começo de sua trajetória. A fornecedora da marca de lingerie quebrou e praticamente levou a empresa junto.

Segundo Sara Blakely, a criadora e presidente da companhia conhecida por peças que modelam o corpo, foi um erro de iniciante, mas que poderia ter sido fatal para seu empreendimento.

Em texto publicado na Forbes, ela fala que deveria ter feito o processo de diligência devida e que esse erro é comum em jovens empreendedores. A empresa se recuperou e está em 50 países.

Outro empresário que confessou seus erros à Forbes foi Michael Eisner, antigo CEo da Disney. Em 1998, a companhia do Mickey Mouse comprou a Infoseek, na época um dos maiores buscadores da internet.

O futuro era promissor para a companhia. No entanto, em uma conversa informal no banheiro, um consultor da McKinsey o aconselhou a não capitalizar as buscas com termos patrocinados para proteger a marca da Disney.

O Google surgiu e hoje fatura bilhões de dólares com essa ideia. Eisner diz que aprendeu sua lição. “Não tenho mais reuniões no banheiro”, disse à Forbes.

Mas nenhum erro foi tão grave quanto o de Jack Welch. Em 1963, ele explodiu a fábrica de plásticos da GE. Literalmente, o prédio todo foi ao chão. Mas ele contou que, com esse erro, aprendeu uma grande lição de liderança.

O então presidente da companhia, Charlie Reed, o chamou ao seu escritório e passou horas conversando com ele sobre o que deu errado e o que poderia ser feito para prevenir o desastre. Isso o ensinou, em sua carreira como antigo presidente da GE, a dar uma segunda chance, desafiar e ajudar seus funcionários.

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