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3 fontes que inspiram Sergio Herz, dono da Livraria Cultura

Sergio Herz transformou a livraria fundada pela avó em uma rede de 17 lojas e 2.000 funcionários; veja onde buscou algumas lições

Presidente da Livraria Cultura, Sergio Herz diz ter sofrido preconceito por ser "o filho do dono", quando começou a trabalhar na empresa da família (João Luís/Divulgação)

Presidente da Livraria Cultura, Sergio Herz diz ter sofrido preconceito por ser "o filho do dono", quando começou a trabalhar na empresa da família (João Luís/Divulgação)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 14h39.

São Paulo - Sergio Herz estava estudando para passar no vestibular para medicina quando pediu ao pai para trabalhar na empresa fundada pela avó, a Livraria Cultura. O pai, Pedro Herz, a princicípio não queria que ele se envolvesse com os negócios da família, mas acabou permitindo. Sergio  começou como estoquista e fez de tudo na livraria, desistiu da medicina e cursou administração, até chegar à presidência da companhia. Em 1992, quando ele começou, a empresa só possuía a sede do Conjunto Nacional e tinha 40 funcionários. Hoje, já são 17 lojas (até o fim do ano serão 19) –  além da loja online, e cerca de 2 mil funcionários. 

Veja três inspirações de Sergio Herz para sua gestão e empreendedorismo na Livraria Cultura:

Livro: A lei do triunfo, de Napoleon Hill

Foi o primeiro livro de negócios que Sergio Herz leu, além dos que eram leitura obrigatória para a faculdade de administração, e o executivo “nunca mais esqueceu”.

“Apesar de ser de 1930, ainda é uma obra extremamente atual. Napoleon Hill pesquisou os maiores empresários, ‘rockferllers’ do mercado americano e identificou o que fazia essas pessoas terem sucesso. O livro fala sobre princípios de liderança e sucesso e hábitos de um empresário. Tem umas 700 páginas, mas é gostoso de ler. Aprendi muito com ele: que um homem de negócios precisa ter um objetivo muito definido, auto-controle, entusiasmo, sempre entregar mais do que a sua obrigação e várias outras coisas que vão nos moldando quando a gente é mais jovem”.

Filme: Duelo de Titãs, com Denzel Washington

No filme, Denzel Washington é Herman Boone, um técnico de futebol americano que é contratado para liderar o Titans, um time universitário com problemas de racismo. Boone, que é negro, sofre muito preconceito por parte dos outros técnicos e de seus atletas, na maioria brancos, mas acaba conquistando o respeito de todos e se torna uma referência ao atingir seus objetivos.

“É um filme imperdível e extremamente completo para mim. Tudo o que acontece em uma organização está dentro desse filme. Ele fala sobre lidar com os egos das pessoas e tomar decisões difíceis que fazem parte do jogo. Por trabalhar na empresa da família, senti o preconceito de ser filho do dono, as pessoas não me tratavam com naturalidade, tive que vencer isso, como no filme”.


Líder: Winston Churchill

Por duas vezes primeiro-ministro britânico, Churchill, que também era militar, ficou famoso por sua atuação durante a Segunda Guerra Mundial.

“Churchill sempre me inspira pela sua genialidade e carisma. Li biografias dele e é impressionante a sua inteligência. O que mais me admira é que ele tem uma aura, além de ser um cara que moldou a história e influenciou o mundo moderno”.

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