A saída de Roger Agnelli do comando da Vale foi a demissão que causou mais burburinho no mercado brasileiro. O executivo ficou à frente da companhia durante dez anos e foi responsável por multiplicar por dez o lucro da mineradora, passando de 3 bilhões de reais, em 2001, para 30 bilhões de reais, em 2010. A queda do executivo está relacionada aos conflitos criado por ele com o então presidente Luiz Inácio da Lula Silva.
A saída de Steve Jobs da Apple, sem dúvida, foi uma das mais tocantes anunciadas neste ano. O empresário deixou o comando da companhia, que ajudou a fundar, em agosto, alegando que não tinha mais condições de cumprir suas obrigações e atender as expectativas da empresa e seus acionistas. Pouco mais de um mês depois do anúncio, Jobs faleceu em decorrência de um câncer. Tim Cook foi o eleito para substituir o empresário no comando da companhia.
Michael Woodford, ex-CEO da Olympus, ficou no comando da companhia por apenas duas semanas e logo foi demitido. Na ocasião, o executivo foi acusado pelo conselho de administração da companhia de não respeitar a cultura da empresa. Mas a verdade é que ele havia sugerido a abertura de um inquérito para investigar aquisições feitas pela companhia sem nenhum fundamento. Tempos depois, a verdade veio à tona e, hoje, a Olympus é investigada até pelo FBI e acusada de uma fraude contábil que pode chegar a 2 bilhões de dólares.
A ex-CEO do Yahoo!, Carol Barts, foi demitida no início de setembro, por telefone, pelo presidente do conselho administrativo da companhia. Os reais motivos da queda de Carol não são claros, mas o fato de ela ter entregado resultados irregulares desde que assumiu o posto, em janeiro de 2009, contribuiu para o afastamento. A demissão da excutiva ficou mundialmente conhecida, depois que ela, em entrevista ao The Wall Street Journal, falou: “O Yahoo! me f...”.
Léo Apotheker ficou menos de um ano à frente dos negócios da HP, mas consegui fazer um grande estrago por lá. Durante sua gestão, o executivo é acusado de ser o principal responsável pela decadência da companhia. Sua demissão foi anunciada em setembro, mas já era aguarda pelo mercado bem antes dessa data.
Adilson Primo foi demitido da Siemens por ser suspeito de participar de um esquema de corrupção dentro da companhia. O executivo é investigado por desviar 6 milhões de euros da companhia. As irregularidades foram praticadas antes de 2007. Na época, Primo afirmou que em nenhum momento, o comunicado de demissão da Siemens falava em corrupção.
Em meados de outubro, a Daimler, controladora da Mercedes-Bens, anunciou a demissão de Ernst Lieb. O executivo estava no posto de CEO desde 2005 e há 36 anos trabalhava para a montadora. Em um comunicado sucinto, a Mercedes não justificou a saída do CEO, mas, segundo rumores do mercado, na época, Lieb era acusado de usar dinheiro do caixa da companhia para pagar despesas pessoas, como a compra de um apartamento nos Estados Unidos.
Sam Palmisano foi CEO da IBM durante nove anos e, em outubro, anunciou que deixaria o posto no fim deste ano. Palmisano teve muito êxito no comando da IBM, transformando a empresa em uma grande corporação de supercomputadores e máquinas. Virginia Rometty assumiu o posto no lugar de Palmisano. Ela é a primeira mulher no cargo de CEO da companhia.
Roberto Medeiros deixou o cargo de diretor presidente da Redecard em abril deste ano, mas a sua saída havia sido comunicada ao mercado em fevereiro. Medeiros ingressou na companhia em 2008, durante sua gestão, a Redecard ampliou o serviço com a captura de 15 novas bandeiras Assumiu Claudio Takashi Yamaguti, ex-diretor do Itaú Unibanco, no Lugar de Medeiros.
Desmonte de usinas hidrelétricas após o fim da vida útil pode trazer benefícios permanentes para o meio ambiente, mas pode ter impactos negativos no curto prazo.
O jornalista foi o último brasileiro a entrevistar o piloto, homenageado pela Heineken no espaço da marca no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 deste ano