10 protagonistas das principais notícias de negócios de novembro
Entre demissão, anúncio de aposentadoria, prejuízo e fraude contábil, clique nas fotos e veja as personalidades que estiveram por trás de grandes acontecimentos no último mês:
Paulo Kakinoff (Germano Lüders/EXAME)
Daniela Barbosa
Publicado em 2 de dezembro de 2012 às 09h24.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h13.
Desde o meio do ano, Paulo Sérgio Kakinoff está no comando da GOL, mas foi em novembro que o executivo tomou uma de suas mais importantes decisões como CEO da empresa. Isso porque a companhia aérea fechou as operações da Webjet e demitiu cerca 850 pessoas. A decisão caiu como uma bomba no mercado, mas Kakinoff afirmou que a mpresa não voltaria atrás de sua decisão. A Webjet foi comprada pela GOL cerca de um ano atrás.
Abilio Diniz também esteve nos holofotes de negócios em novembro. Isso porque, o empresário foi impedido de participar de uma reunião entre o grupo francês e executivos do Pão de Açúcar. A verdade é que Abilio não foi convidado para a reunião e por isso foi barrado ao tentar participar do encontro. Ele sabia que não seria bem-vindo, mas mesmo assim decidiu arriscar. O empresário brasileiro lamentou a atitude insensata do Casino na tentativa de impedi-lo de participar como presidente do conselho de uma reunião de planejamento da empresa.
Em novembro, a HP anunciou uma fraude contábil de cerca de 8,8 bilhões de dólares e por isso reportou prejuízo de 6,8 bilhões de dólares, no seu quarto trimestre fiscal. A despesa bilionária foi atribuída à aquisição da Autonomy- comprada em agosto de 2011. Meg Whitman, atual CEO da companhia, não estava no comando quando o negócio foi fechado, mas é ela que precisa segurar o rojão a partir de agora, como se não bastasse os demais desafios operacionais que a empresa vem enfrentando.
Eike Batista por diversas vezes foi notícia no mês de novembro, mas o fato de a OGX ter figurado como a empresa de capital aberto brasileira com maior prejuízo no terceiro trimestre foi um dos principais destaques do período. No terceiro trimestre do ano, a OGX somou prejuízo de 343,3 milhões de reais. O montante é 13 vezes maior na comparação com o mesmo período de 2011. Segundo a companhia, as perdas, no entanto, estão relacionadas aos gastos com exploração no período – que somaram mais de 170 milhões de reais – às despesas referentes a poços secos e subcomerciais, que custaram pelo menos 460 milhões de reais.
O neto do fundador da Casas Bahia, Raphael Klein, deixou em novembro o comando da Viavarejo. O empresário estava dois anos na função. Antes de passar o bastão, Raphael declarou que estava entregando uma companhia com resultados financeiros sólidos. Após a saída, o empresário foi indicado para fazer parte do conselho de administração da varejista.
A partir de maio do próximo ano, a Intel terá um novo presidente. Isso porque Paul Ottelini irá se aposentar. O executivo surpreendeu a diretoria com sua decisão, ao considerar que é hora de uma nova liderança para a empresa. Ele anunciou que é hora de seguir em frente e transferir a liderança da Intel para uma nova geração. Ottelini estava no comando da companhia desde 2005.
Sergio Chaia durante seis anos comandou as operações da Nextel no Brasil, mas, em novembro, o executivo foi afastado do posto pela NII Holdings - controladora norte-americana da empresa de telefonia móvel. Segundo a NII, os resultados apresentados pela Nextel no último trimestre foram impactados pela operação brasileira da companhia e isso não é aceitável, declarou a empresa. Após a divulgação do frustrante balanço, Chaia foi desligado da empresa. No mês passado também, o executivo lançou um livro e afirmou que sua gestão deixou marcas positivas na companhia.
Novembro não foi um mês muito bom para o Groupon, tanto que Andrew Mason, presidente e fundador da companhia, chegou a afirmar que poderia deixar o posto de CEO caso fosse o homem errado para o cargo. A decisão ficou nas mãos do conselho de administração da companhia que decudiu por continuar com ele na função. No terceiro trimestre do ano, prejuízo líquido foi de 3 milhões de dólares, com resultado nulo por ação, comparado a perda de 54,2 milhões, ou 0,18 dólar por ação, em igual período de 2011.
Maciel Neto durante sete anos este no comando da Suzano Papel e Celulose, mas seus dias como CEO da empresa estão contados. A partir de 2013, o executivo deixa o posto para dar lugar a Walter Schalka, presidente da Votorantim Cimentos. Neto, no entanto, está sendo cogitado para assumir a presidência do Grupo Caoa, uma das maiores redes de revendas de carros das marcas Hyundai, Ford e Subaru no país.
No mês de novembro, Paul Naude, presidente da Billabong, pediu afastamento de suas funções para poder avaliar a possibilidade de ele próprio comprar a companhia. A famosa marca de surf enfrenta, desde o início do ano, uma série de dificuldades financeiras. Naude, no entanto, está disposto a buscar ajuda de financiadores de dívidas para conseguir mudar o controle da companhia e tirá-la da crise. A iniciativa não partiu do conselho da Billabong, por isso o executivo está agindo de maneira independente e sozinho.
11. Agora, veja 45 brasileiros que colocam o país no radar do mundozoom_out_map
Startup criada em São João del Rei desafia gigantes do setor com atendimento local, expansão via licenciamento e foco em cidades de até 100 mil habitantes
Jono Pandolfi começou fazendo pratos de cerâmica em 2004. 20 anos depois, suas peças apareceram em uma das séries mais premiadas da atualidade e seu lucro cresceu quase 30% em um ano