São Paulo - Parece piada, mas o departamento de Recursos Humanos da multinacional Aviva Investors que o diga quanto a coisa foi séria. Em abril, a área da empresa deveria enviar um e-mail com o aviso de demissão para um funcionário. Só que enviou para todos os 1.300. Em poucos minutos, a multiplicação de respostas com exigências de explicações na caixa de mensagens fez com que o “pequeno” engano fosse percebido e reparado com um pedido de desculpas. As pessoas voltaram, então, a trabalhar – com exceção do que realmente foi demitido, claro.
Um pequeno deslize da Gol nas redes sociais pode ter gerado um belo prejuízo – de receita e de imagem - para a empresa nos últimos dias. Um código promocional restrito a integrantes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) vazou na web e fez com que cerca de 5.000 bilhetes pudessem ser comprados com até 80% de desconto. O código foi bloqueado pela companhia no início da semana, quando a Gol detectou a falha, e todos os bilhetes em aberto foram cancelados. Porém, após protestos no Facebook, a companhia voltou atrás.
Publicar um comentário maldoso sobre a avó do presidente do país na página da empresa não parece uma boa ideia, certo? Bem, mas a grife de produtos para cozinha KitchenAid parece nem ter levado isso em conta quando postou para seus mais de 24 mil seguidores a seguinte mensagem: "Até a avó de Obama sabia que seria ruim! Ela morreu três dias antes de ele se tornar presidente. ??? Wow! #nbcpolitics", dizia o tuíte da @KitchenAidUSA. Obama teria mencionado sua avó, Madelyn Lee Payne Dunham, durante o 1º debate da campanha presidencial americana na televisão. Ela morreu no dia 2 de novembro de 2008, pouco antes de Obama ser eleito presidente. Como resultado, a empresa teve de segurar o choro duas vezes: uma para pedir desculpas publicamente; outra pela reeleição de Obama.
Tratava-se apenas de uma análise de rotina para identificar contas que podem ter sido comprometidas quando, de repente, a iniciativa do Twitter virou num problema grande para muita gente. A rede alterou por engano senhas de "um grande número" de seus mais de 140 milhões de usuários ativos e teve de avisá-los. "Em ocasiões em que acreditamos que uma conta pode ter sido comprometida, mudamos a senha e enviamos um e-mail avisando o usuário que isso aconteceu", disse o Twitter em seu blog nesta quinta-feira. "Nesse caso, mudamos por engano as senhas de um grande número de contas, além daquelas que acreditávamos terem sido comprometidas". A empresa afirmou que não havia acontecido nenhuma falha de segurança.
“Sinto muito pela precipitação que ocorreu nesta tarde. Como nossa editora disse, eles apertaram 'enviar' na divulgação cedo demais", disse presidente do Google, Larry Page, em tom de brincadeira, em conferência com analistas. Page se referia ao alvoroço causado pela divulgação de balanço antecipada da empresa, em outubro. O deslize foi cometido pela RR Donnelley, responsável pela publicação dos relatórios do Google. A editora enviou à SEC (a CVM americana) um relatório que reportava queda de 20% no lucro trimestral da empresa. A iniciativa afetou as ações do Google de tal forma que acabaram tendo as negociações suspensas na Nasdaq, depois de uma queda de mais de 10%. Os papéis voltaram a ser negociados no fim do dia, mas fecharam em queda de 8% - e acabaram influenciando ainda a queda da bolsa americana e de outras empresas de tecnologia.
Por quatro vezes no mês de setembro, Maria Benedita da Silva, de 61 anos, ficou rica, rica, rica... e pobre! Cliente do Banco Mercantil do Brasil, a aposentada da cidade de São José dos Campos, interior paulista, teve depósitos feitos e estornados de sua conta várias vezes. Primeiro, encontrou R$ 150 bilhões depositados. Dias depois, mais R$ 369 milhões entraram na conta. Os valores foram estornados nos mesmos dias pelo banco, mas um outro depósito de R$ 401 bilhões teria sido visto pela mulher e desaparecido em seguida. Outro lançamento, desta vez de débito, fez com que a paulistana ficasse com uma dívida de R$ 27 milhões. “O gerente explicou que foi um erro no sistema, mas não deu detalhes”, afirmou ela em entrevista à imprensa.
Desmonte de usinas hidrelétricas após o fim da vida útil pode trazer benefícios permanentes para o meio ambiente, mas pode ter impactos negativos no curto prazo.
O jornalista foi o último brasileiro a entrevistar o piloto, homenageado pela Heineken no espaço da marca no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 deste ano