São Paulo - Recentemente, Enéas Pestana, ex-CEO do Pão de Açúcar, anunciou a abertura de uma consultoria. Assim como Pestana, dezenas de ex-presidentes de ex-diretores abrem mão de bônus milionários para serem donos dos próprios negócios. Veja, a seguir, uma lista de 10 ex-executivos que viraram patrão:
Depois de presidir importantes empresas, como Oi, Via Varejo e NET, Francisco Valim comanda o próprio negócio desde outubro. Com mais três sócios, o empresário anunciou recentemente a criação de um fundo de investimentos batizado de Bambuza Capital, com foco em pequenas e médias empresas. O negócio é destinado para companhias que estejam buscando investimentos de 200.000 reais a 2,5 milhões de reais e tenham potencial de crescimento, independente do setor de atuação. “O protagonismo dos pequenos negócios na geração de empregos e na sustentação do crescimento tem que ser devidamente valorizado”, disse Valim, em nota.
Em 2012, o banco BTG Pactual, de André Esteves, e o ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, por meio de sua empresa AGN Agroindustrial, Projetos e Participações, anunciaram, a criação da B&A Mineração. Agnelli abriu no mesmo ano, meses antes, a AGN para atuar no setor de mineração. A parceria com o BTG foi a primeira transação fechada pela holding do ex-executivo. A AGN tem três subsidiárias: uma de produção de biomassa para geração de energia; outra com foco em portos e a terceira para projetos de mineração de médio porte no Brasil e na África.
Depois de deixar o comando do Credit Suisse Americas, em 2012, Antonio Quintella criou do zero a própria empresa de gestão de recursos, a Península Investimentos. A empresa nasceu com o objetivo de oferecer produtos alternativos de investimento. O Credit Suisse Group AG possui uma participação minoritária não votante no capital da empresa.
Rodolfo Landim já foi o braço direito de Eike Batista, mas desde 2010 investe na própria petroleira. Ele é fundador da Ouro Preto Óleo e Gás. No início deste ano, a companhia fechou a compra das operações da americana El Paso no Brasil. A empresa foi avaliada em 100 milhões de dólares.
Depois de comandar a Azul e a Zara, Pedro Janot abriu a própria consultoria em setembro deste ano, batizada de Contravento. A empresa vai prestar consultoria para companhias que atuam no setor de moda no país. Janot segue como membro do conselho da Azul
O americano Gerald Lee ajudou a fundar a companha Azul no Brasil. Fora do mercado de aviação, ele e um grupo de ex-executivos da Azul e da Jetblue, empresas que pertencem ao empresário David Neeleman, fundaram a Modern Logistics no país. A companhia é especializada em transportes de cargas.
James Shively é um ex-executivo da Microsoft e desde 2012 investe no próprio negócio. Conhecido nos Estados Unidos como o empresário da maconha, Shively tem uma empresa especializada em vender maconha premium no estado de estado de Washington, onde a erva é legalizada.
Por mais de uma década, Mick Davis esteve à frente do comando da Xstrata. Atualmente, o ex-executivo comanda a X2 Resources, também do setor de mineração. A companhia foi fundada por Davis com a ajuda de ex-executivos da Xstrata.
Mike Roberts é um dos fundadores da Lyfe, rede americana que segue o estilo fast food, mas com um apelo mais saudável. Antes no entanto de fundar a Lyfe, Roberts trabalhou por anos como executivo do Mc Donald's.
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