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Zona de busca do avião da AirAsia será ampliada

Operações acontecerão nos atuais sete setores e outros quatro, dois em terra da província de Kalimantan Ocidental e dois em áreas marinhas da ilha de Belitung


	Avião da AirAsia em 29 de dezembro de 2014 no aeroporto internacional de Changi, em Cingapura
 (Mohd Fyrol/AFP)

Avião da AirAsia em 29 de dezembro de 2014 no aeroporto internacional de Changi, em Cingapura (Mohd Fyrol/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 13h17.

Bangcoc - O plano de busca do avião da AirAsia que desapareceu no domingo com 162 pessoas a bordo, que deve entrar em ação na terça-feira, inclui dois setores em terra e os demais no mar de Java, informou o diretor da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia, Bambang Soelistyo.

"Amanhã, as operações de busca se desenvolverão nos atuais sete setores e em quatro a mais, dois em terra da província de Kalimantan Ocidental e os outros dois em áreas marinhas da ilha de Belitung", detalhou Selistyo, segundo o jornal "Straits Times".

A inclusão de superfície no sul da ilha de Bornéu surge quando precisamente o próprio diretor da Basarnas afirmou hoje que há "enormes possibilidades" de que o avião desaparecido tenha acabado "no fundo do mar".

"Nossa hipótese é que o avião esteja no fundo marinho (...) Estas são as suspeitas preliminares", manifestou Soelistyo, em entrevista coletiva no aeroporto de Jacarta.

Indonésia, Malásia, Cingapura, Austrália e Coreia do Sul participam com equipamento e pessoal na busca, que até o momento se centrou em torno da ilha de Belitung.

Estados Unidos, França, Reino Unido, China, Índia e Japão ofereceram assistência.

O avião da AirAsia decolou de Surabaia com destino a Cingapura, onde tinha previsto aterrissar cerca de duas horas depois.

No total, estava embarcados 155 passageiros e uma tripulação de sete pessoas, sendo 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês (copiloto), um malaio e um cidadão de Cingapura.

No meio do caminho, o piloto chamou a torre de controle para solicitar permissão para subir dos 32 mil até os 38 mil pés de altitude devido ao mau tempo e recebeu a autorização.

Alguns poucos minutos depois, foi perdido o contato e o avião da companhia aérea de baixo custo não emitiu nenhum sinal de socorro.

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