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Zimbábue desmente a morte de segundo leão

"O leão conhecido pelo nome de Jericho continua vivo", afirma um comunicado da diretoria responsável pelos parques e a proteção da fauna selvagem do Zimbábue.


	O Leão Cecil no Zimbábue (2012)
 (AFP)

O Leão Cecil no Zimbábue (2012) (AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2015 às 11h02.

Harare - A direção dos parques nacionais do Zimbábue desmentiu neste domingo os boatos sobre a morte de outro leão do parque de Hwange, uma semana depois da comoção provocada pela morte do leão Cecil, abatido por um caçador americano.

"O leão conhecido pelo nome de Jericho continua vivo", afirma um comunicado da diretoria responsável pelos parques e a proteção da fauna selvagem do Zimbábue.

O leão é parte de um projeto de pesquisa sobre a longevidade da espécie coordenado pelo cientista britânico Brent Stapelkamp, que fotografou o animal na manhã deste domingo.

O comunicado destaca ainda que Cecil e Jericho não são irmãos, como chegou a afirmar no sábado uma ONG, também responsável por informar a morte do segundo leão.

A informação equivocada provocou uma nova comoção nas redes sociais e teve grande repercussão na imprensa, que há vários dias repercute a morte de Cecil, um animal símbolo do Zimbábue, no início de julho em ação de Walter Parmer, um rico caçador de Minesotta (norte dos Estados Unidos).

O Zimbábue solicitou na sexta-feira a extradição de Parmer pela morte de Cecil, uma das principais atrações do parque Hwange (oeste), perto das famosas cataratas Victoria.

Em um comunicado divulgado há alguns dias, o caçador afirma que não percebeu que se tratava de um animal protegido até que, uma vez abatido, se aproximou e observou o colar de monitoração GPS.

O guia que o acompanhava afirmou à AFP que a permissão de caça estava dentro da lei e que seu cliente é inocente.

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