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Zelensky pede a Trump que feche acordo de paz na Ucrânia

A conversa ocorreu no dia seguinte a um dos maiores ataques russos à rede elétrica ucraniana, que deixou centenas de milhares de casas em Kiev sem energia

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 11 de outubro de 2025 às 11h27.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, instou seu homólogo americano, Donald Trump, durante uma conversa telefônica neste sábado, 11, a selar a paz na Ucrânia, assim como fez no Oriente Médio.

"Parabenizei o presidente Donald J. Trump por seu sucesso e pelo acordo no Oriente Médio que ele conseguiu alcançar, o que é uma conquista extraordinária", escreveu Zelensky em uma publicação no Facebook.

"Se é possível deter uma guerra em uma região, certamente é possível deter outras guerras, incluindo a da Rússia", acrescentou.

A conversa ocorreu no dia seguinte a um dos maiores ataques russos à rede elétrica ucraniana, que deixou centenas de milhares de casas em Kiev sem energia e causou a morte de um menino de sete anos.

Zelensky já havia pedido a Trump que pressionasse o presidente russo, Vladimir Putin, a interromper os bombardeios contra a Ucrânia, invadida por Moscou em fevereiro de 2022.

Outro ataque russo contra a rede elétrica deixou várias partes da região de Odessa, no sul do país, sem energia neste sábado, informaram as autoridades.

Desde o início de sua ofensiva, Moscou ataca a rede energética da Ucrânia todos os invernos. Os bombardeios cortam o fornecimento de eletricidade e calefação de milhões de residências e interrompem o abastecimento de água.

Kiev alega que esses ataques são um flagrante crime de guerra, mas a Rússia nega que civis sejam o alvo e argumenta que a Ucrânia usa sua infraestrutura elétrica para abastecer seu aparato militar.

Uma delegação ucraniana deve viajar aos Estados Unidos "no início da próxima semana" para discutir possíveis sanções, energia e a defesa aérea da Ucrânia, anunciou Zelensky na quinta-feira.

"A questão do congelamento de ativos russos também será discutida com os Estados Unidos", acrescentou o líder ucraniano.

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