O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fala à imprensa enquanto diplomatas o acompanham, perto de um prédio residencial destruído após um ataque com mísseis russos em Kiev, em 25 de abril de 2025, em meio à invasão russa da Ucrânia (Tetiana DZHAFAROVA/AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 3 de agosto de 2025 às 12h10.
Berlim, 3 ago (EFE).– O presidente da Ucrânia, Volodímir Zelenski, afirmou neste domingo, 3, que as autoridades ucranianas estão trabalhando para realizar com a Rússia uma troca de 1.200 prisioneiros, algo para o qual Kiev e Moscou chegaram a um acordo.
"Há um acordo para trocar 1.200 pessoas. O trabalho nas listas está em andamento", escreveu Zelenski em sua conta no Telegram.
"Estamos trabalhando para viabilizar o retorno dos nossos civis, esclarecendo os dados de cada nome", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.
Zelenski informou sobre o acordo após ter realizado uma reunião com o secretário de Segurança Nacional, Rustem Umérov, e o chefe do Gabinete da Presidência, Andrí Yermak, sobre "a implementação dos acordos alcançados nas reuniões com os representantes russos em Istambul e a preparação de um novo encontro".
Segundo acrescentou o presidente ucraniano, Yermak "informou sobre a interação com parceiros-chave que ajudam" a diplomacia da Ucrânia, "em particular os contatos com a parte norte-americana, e sobre os esforços para repatriar as crianças que foram sequestradas e levadas à Rússia".
A Ucrânia e a Rússia, apesar da guerra de agressão russa iniciada em fevereiro de 2022, já realizaram trocas de prisioneiros anteriormente, o que possibilitou o retorno aos seus países de milhares de cidadãos de ambas as nações.
Essas trocas foram viabilizadas principalmente por acordos alcançados nas rodadas de negociações entre os dois países realizadas na cidade turca de Istambul. EFE