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Zapatero defende estado de alerta em greve dos controladores

Segundo o presidente espanhol, situação no país é "uma afronta à ordem pública constitucional"

Aeroporto de Madri: cerca de 600 mil passageiros foram prejudicados pela greve (Jasper Juinen/Getty Images)

Aeroporto de Madri: cerca de 600 mil passageiros foram prejudicados pela greve (Jasper Juinen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 10h27.

Madri - O presidente espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, justificou nesta quinta-feira o estado de alerta decretado no país como uma "medida proporcional" frente a paralisação em massa dos controladores aéreos que resultaram no caos dos aeroportos espanhóis na sexta-feira passada.

"O Executivo esgotou todas as possibilidades de atuação antes de aprovar o decreto do estado de alerta, declarado pela primeira vez na etapa democrática da Espanha", afirmou Zapatero perante o Parlamento.

O governante socialista se manifestou durante uma sessão extraordinária no Congresso dos Deputados para explicar as medidas adotadas perante o protesto entre sexta-feira e sábado passado.

De acordo com Zapatero, "a situação gerada, pela intensidade e extensão de seus efeitos desencadeou um crescente alarme social, e é uma afronta à ordem pública constitucional".

O abandono "súbito, em massa dos controladores paralisou um serviço público essencial, com graves prejuízos para a economia do país e sua imagem internacional, e obrigou a mobilização de 190 militares e 2 mil agentes das forças de segurança", disse o presidente

Perante a situação, citou que a resposta do Governo "foi ponderada e elogiada pela imprensa internacional, neutralizando e diminuindo pelo menos o impacto negativo causado pelo caos aéreo provocado pelo abandono de controladores".

O estado de alerta aprovado no sábado passado estará em vigor durante 15 dias a partir do dia 4 de dezembro, embora exista a possibilidade de ser prorrogado se o Executivo conseguir autorização do Parlamento.

Durante o cães aéreos, calcula-se que cerca de 600 mil passageiros foram prejudicados com a paralisação.

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