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Zapatero confia em crescimento da economia espanhola

Previsão do primeiro-ministro espanhol se baseia em números de alfândega, despesas turísticas e produção industrial

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2010 às 09h28.

Madri - O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, disse hoje que a economia da Espanha poderia voltar a crescer no segundo trimestre, mas que este crescimento ainda seria fraco e estaria submetido a diversos riscos.

Em um discurso no Congresso dos Deputados, Zapatero baseou sua previsão nos indicadores de atividade dos últimos meses, na produção industrial e nos números de alfândega e despesas turísticas.

Zapatero reconheceu em seu quinto discurso deste tipo como chefe do Executivo espanhol que o último ano tinha sido "duro" e "difícil" para muitos cidadãos espanhóis, mas defendeu as iniciativas adotadas por seu Governo diante da crise.

O líder socialista ratificou as previsões do Governo que indicam que a economia espanhola se contrairá 0,3% este ano, mas com crescimentos entre os trimestres "neutros ou positivos" e com uma tendência apreciável de melhora a partir dos últimos três meses do ano, "também no emprego".

Zapatero admitiu que se trata de um crescimento ainda fraco e sujeito ao risco dos efeitos dos ajustes fiscais adicionais.

O primeiro-ministro espanhol disse que o mercado imobiliário começou a se normalizar e destacou que a compra de imóveis já acumula dois trimestres seguidos de crescimentos anualizados, os vistos de reabilitação registraram crescimentos nos últimos cinco meses e o aluguel alcança níveis máximos.

Também ressaltou que a "enorme" contenção orçamentária preservará ao máximo as verbas relacionadas com educação, pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Além disso, afirmou que as despesas correntes, as transferências e as contribuições às empresas públicas serão submetidas a uma nova redução.

Zapatero assegurou que para criar emprego e manter e aumentar o nível de bem-estar é preciso conseguir um crescimento mais sólido, sem aumentar os gastos públicos e aplicando reformas que aumentem a produtividade.

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