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YPF anuncia aumento nos preços de combustíveis

A YPF disse que a decisão tem o objetivo de aproximar seus preços dos praticados por suas competidoras

Entre os entrevistados, 26% disse estar "muito de acordo" e 36% disse estar "de acordo" com esta decisão (Daniel Garcia/AFP)

Entre os entrevistados, 26% disse estar "muito de acordo" e 36% disse estar "de acordo" com esta decisão (Daniel Garcia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 18h30.

Buenos Aires - Os preços dos combustíveis da petrolífera argentina YPF aumentaram em torno de 3% nesta sexta-feira, segundo informou a companhia em nota distribuída à imprensa. A YPF disse que a decisão tem o objetivo de aproximar seus preços dos praticados por suas competidoras. "O único objetivo desta medida é encurtar a distância com a concorrência, que em alguns produtos e algumas localidades varia entre 10% e 18%", argumentou a empresa controlada pelo Estado.

A YPF disse que "continua mantendo os preços mais baixos do mercado". A empresa possui uma rede de mais de 1.500 postos de serviços e é líder no abastecimento de gasolina e diesel, com uma participação de mercado de quase 58%. Em maio, o governo estatizou 51% das ações que estavam nas mãos da Repsol e, até o momento, não pagou indenização à espanhola. O executivo-chefe da YPF, Miguel Galuccio, anunciou, recentemente, um ambicioso projeto para investir US$ 37,2 bilhões até 2017 e busca financiamentos de US$ 7,4 bilhões para cobrir parte de suas necessidades.

Galuccio pretende que a companhia tenha um crescimento de 32% na produção de petróleo e gás e de 37% na produção de gasolina nos próximos cinco anos, para reverter o déficit de combustíveis da Argentina. No ano passado, o país teve de importar quase US$ 10 bilhões em combustíveis e, em 2012, essa conta pode chegar a cerca de US$ 12 bilhões.

Na última quarta-feira, a petrolífera emitiu títulos no valor de US$ 423,2 milhões no mercado local, segundo nota oficial. A emissão foi de dois tipos de bônus corporativos: um deles, equivalente a US$ 129,8 milhões, com prazo de 24 meses e taxa de juros de 5%; outro, de US$ 293,4 milhões, a 48 meses de prazo e taxa de 6,25%.

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