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Yanukovich se reúne com Ashton para buscar saída para crise

O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, se reuniu com a alta representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia (UE), Catherine Ashton


	Chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, e o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich: Ashton e Yanukovich falaram da situação política no país
 (Getty Images)

Chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, e o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich: Ashton e Yanukovich falaram da situação política no país (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 13h34.

Kiev, - O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, se reuniu com a alta representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que chegou nesta quarta-feira a Kiev para abordar a crise ucraniana.

Ashton e Yanukovich falaram da situação política no país e também das relações bilaterais entre a Ucrânia e os 28 países da UE, em reunião na qual também participou o embaixador da UE na Ucrânia, Jan Tombinski.

Yanukovich reiterou seus compromissos tanto com a busca de uma solução pacífica para a crise que vive o país como com o avanço da Ucrânia rumo à integração com a União Europeia, segundo o gabinete de imprensa da presidência ucraniana.

O ex-presidente ucraniano Leonid Kravchuk advertiu que "a situação é dramática" e "o país está à beira da guerra civil", em um discurso na sessão extraordinária que celebra hoje a Rada Suprema, o Parlamento unicameral ucraniano.

Kravchuk, primeiro presidente da Ucrânia independente, fez uma convocação a todas as forças políticas do país a superar a desconfiança e definir um "roteiro" para "deter o processo de destruição do país".

"Aqui nem Estados Unidos nem Rússia tem voz, aqui fala a Ucrânia", disse Kravchuk ao expressar sua rejeição a uma mediação estrangeira nos problemas do país, a renúncia em peso de cujo governo teve que aceitar ontem Yanukovich sob a pressão da oposição e a rua.

Os protestos opositores começaram há pouco mais de dois meses depois que o governo de Yanukovich adiou indefinidamente a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia, prevista para o fim de novembro passado. 

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